Buenos Aires é uma das cidades mais visitadas da América do Sul, especialmente pelos brasileiros, que muitas vezes escolhem o país dos “hermanos” para fazer a primeira viagem internacional. Vibrante, culturalmente rica e com uma culinária deliciosa, a capital da Argentina tem muito a oferecer aos seus visitantes e para ajudar você na organização e planejamento de um roteiro na cidade, aqui vai uma lista com 11 coisas para não fazer em Buenos Aires:
O objetivo desde o início do blog sempre foi incentivar o turismo sustentável, respeitando as pessoas, culturas, religiões e o meio ambiente como um todo. Por isso, um dos passeios que raramente recomendo é visitar zoológicos, que salvo alguns casos ,como por exemplo o Projeto Tamar, tem em sua a maioria fins comerciais, onde os animais são explorados para gerar dinheiro.
O Zoológico de Luján em Buenos Aires é um desses lugares que usa os animais de forma criminosa, dopando os mesmos para os turistas tirarem fotos (ou você acha que um leão gosta de receber abraços?).
São filas de turistas tirando foto com animais salvagens (leões, elefantes, tigres, …) durante todos os dias, sete dias por semana. Pessoalmente teria vergonha de fazer isso e ainda postar depois.
Nota: Não visitei o Zoológico de Luján, mas conversei com pessoas que visitaram e me contaram super animadas que tinham tirado fotos abraçando leões e tigres. Também li diversos relatos na internet, como no blog Viaje na Viagem, sobre o descaso com os animais no zoo.
Essa é uma dica que nem precisava estar aqui, mas acredite se quiser, ainda existem pessoas que usam táxis. Em Buenos Aires são o transporte mais caro, além disso os veículos não tem bom estado de conservação e se você não gostar do serviço não tem para quem reclamar. Outrossim, já vi diversos relatos de pessoas que deram uma nota alta e o taxista trocou a mesma e falou que era outro valor.
Em alternativa aos táxis é possível usar os transportes públicos de Buenos Aires (metrô, trem e ônibus), bem como os aplicativos Uber e Cabify.
Uma das coisas que você não deve fazer em Buenos Aires é se hospedar no centro. Apesar do nome sugerir uma boa região para ficar, é na verdade a pior para quem está visitando. Após o pôr do sol as ruas ficam vazias e as lojas e cafés fecham, ficando poucos lugares abertos.
Em alternativa, os bairros da Recoleta e Palermo, são uma opção melhor e com preços similares. Para saber mais confira o post com os melhores bairros para se hospedar em Buenos Aires.
São poucos os destinos que valem a pena usar esse meio de transporte e Buenos Aires não é um deles, com exceção se você tem somente um ou dois dias na cidade e quer fazer o roteiro “turistão“.
Um roteiro em Buenos Aires requer no mínimo 5 dias para visitar a cidade e sentir o clima realmente argentino.
Os “portenhos” tem o costume de jantar tarde e os restaurantes dificilmente abrem antes das 19h. É normal que as pessoas começam a chegar a partir das 20h e somente depois das 21h é que o movimento aumenta.
Aliás tudo na cidade abre depois das 10h, incluindo as atrações turísticas, como museus e passeios. Portanto, não planeja nada para as primeiras horas da manhã, que as chances dos lugares estarem fechados é grande.
Diversas vezes que utilizei o metrô, vi pessoas perdendo a estação porque deixaram para caminhar até a porta quando o metrô parou e a mesma fechou rapidamente em instantes. Igualmente, quando você ouvir o sinal, afaste-se das portas, porque elas fecham rápido e inclusive podem te machucar.
Buenos Aires não é uma cidade violenta, pelo menos nos seus pontos turísticos. Apesar de ler relatos de insegurança de viajantes, não senti a mesma quando visitei. As ruas tem policiamento e todos estão usando o seu celular normalmente. Contudo, isso não quer dizer que crimes não acontecem e os mais populares, inclusive alertado pelas autoridades locais, são os batedores de carteira, famoso “pickpocket“.
Para evitar problemas, a dica é não deixar itens de valores expostos e nos bolsos de trás, como dinheiro e celular. Também é importante cuidar a sua mochila e não colocar nada de valor e fácil de ser acessado.
Em lugares de maior movimento, como a Feria de San Telmo e o Caminito, a dica é redobrar o cuidado. Em resumo, use o mesmo bom senso quando está no Brasil e tudo ficará bem.
Por todo lado em Buenos Aires tem alguém oferecendo algo ou pedindo dinheiro. Seja firme e diga não. Em lugares como Caminito é normal que você esteja tirando fotos na rua e alguém venha cobrar algo de forma insistente, não pague nada, é um local público e ninguém pode te obrigar.
Se estiver conversando com argentinos e o assunto de política surgir (as chances são grandes), apenas ouça, mas não de opiniões. Mesmo que você seja entendido do assunto (provavelmente não é) só vai gerar uma discussão. Resumindo, mudar a opinião de um argentino sobre suas ideologias é igual mudar um eleitor do Bolsonaro ou do Lula, ou seja, não é possível.
Eu descobri que essa rua era famosa pelos cambistas quando estava caminhando pelo centro. Ao longo de mais de um quilômetro de calçadão, você irá se deparar com centenas de pessoas gritando algo meio difícil de entender – na verdade eles estão oferecendo câmbio.
De cara já parece uma grande furada, trocar dinheiro em uma rua movimentada com um desconhecido, mas acredite se quiser, as pessoas fazem isso, caso contrário não teriam tantos cambistas. Fato é, você pode conseguir uma cotação melhor no câmbio paralelo? pode, mas o risco de receber uma nota falsa ou ainda ser roubado não vale a pena.
Se for trocar dinheiro na Argentina, procure o Banco de la Nación, tem uma agência no aeroporto, que fica aberta 24 horas por dia. Se estiver no centro, procure por casas de câmbio regulamentadas.
É importante dizer que não vale a pena trocar dinheiro no Brasil, com excessões de cidades de fronteira, como Foz do Iguaçu. A melhor alternativa é viajar com reais e troar já na Argentina.
Como em qualquer grande cidade, o metrô de Buenos Aires fica lotado nos horários de pico (9h às 11h e 17h às 19h). Se você não quer ficar exprimido igual sardinha, a dica é evitar esses horários, organize o seu roteiro para sair um pouco antes ou depois.
Agora que você já sabe o que não fazer em Buenos Aires, confira a lista do que fazer em Buenos com 21 atracões imperdíveis que não podem ficar de fora do seu roteiro em uma visita a capital Argentina.
Por último, mas não menos importante, não esqueça de fazer o seu Seguro Viagem, pois se há alguma coisa que pode acabar com sua viagem, é precisar de atendimento médico longe de casa e não ter com quem contar. E enquanto existem diversas segurados por aí, eu recomendo a Word Nomads, uma seguradora séria e que não vai te deixar na mão quando mais precisar, digo isso porque eu já quis economizar alguns reais e quando precisei meu seguro não cobria o procedimento (contei aqui)!
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Obriga pelas dicas. Com certeza me lembrarei de cada uma delas quando viajar para Buenos Aires em outubro.
Olá, obrigado pelo comentário!
Muito boa as suas dicas, já fui em BA em 2012, estou voltando lá essa semana com roteiro para 5 dias, suas dicas foram valiosas. obrigada!
Olá Ana, fico feliz que tenha ajudado! Boa viagem para você :)