Bem vindo a Christchurch! A maior cidade da ilha sul e segunda da Nova Zelândia, atrás apenas de Auckland. Um movimentado centro de artes, arquitetura, cultura, culinária, atividades ao ar livre, praias, entre outras atracões!
Depois dos terremotos que atingiram a cidade, alguns anos atrás, uma nova Christchurch se reergueu. Vibrante e linda, seja nos parques ou na vida noturna agitada.
Veja também: Roteiro de 2 dias em Christchurch.
Este guia para visitar Christchurch vai ajudar você a planejar a sua estádia enquanto estiver viajando, com dicas do que ver e fazer na cidade.
Christchurch é conhecida como a “cidade dos jardins” e por uma boa razão!
O Jardim Botânico é um dos mais lindos, minto, é o mais bonito da Nova Zelândia, e olha que os seus concorrentes em Wellington e Dunedin são fortes hem! O espaço é enorme e totalmente gratuito para visitar. Perca-se em meio a natureza, com várias espécies de plantas, além de enormes árvores. Não deixe de ver o jardim das rosas.
Há muito o que fazer em Christchurch e uma dessas atracões é o Canterbury Museum. Por lá você vai encontrar exposições que contam um pouco da história da cidade, assim como, da ilha sul. Além disso, a entrada é gratuita.
Christchurch tem ótimas praias bem próximas e de fácil acesso, inclusive utilizando o transporte público. Confira Sumner Beach, um ótimo local para prática de surf, nadar, ou mesmo fazer uma caminhada pelo litoral. Igualmente, não deixe de visitar Brighton Beach e seu icônico pier.
Tenha uma visão panorâmica de Christchurch. Para chegar lá em cima existem duas possibilidades, uma mais fácil é pagar 28 NZD e utilizar a Gôndola. Contudo, para quem quiser economizar, ou mesmo, esticar as pernas, é possível subir caminhando, o que leva cerca de 1:30 horas.
O início da trilha fica junto a entrada para a Gôndola. Para chegar lá pegue o ônibus número 28, na estação central.
Christchurch sofreu grandes terremotos em 2010 e 2011, onde teve parte da cidade destruída. Atualmente essa história é contada no Quake City Museum, sendo algumas atracões interativas. Outrossim, você vai descobrir como a cidade está se reconstruído para o futuro. O valor da entrada é 20 NZD.
Christchurch serve como base para várias expedições no continente congelado. Assim sendo, próximo ao aeroporto fica o Antarctic Center, uma atração com muitas informações sobre a Antártica e sua vida selvagem. Além disso, o lugar tem um simulador, onde você pode sentir a sensação de temperatura do polo antártico, como também, dirigir um all-terrain Hägglund Antarctic (veículo utilizado para expedições na Antártica). O valor dos ingressos é de 59 NZD, com desconto para estudantes, idosos e crianças.
Christchurch é uma cidade recheada de bons restaurantes e cafés. Aproveita sua estádia para conhecer alguns, minha dica são as comidas de rua (food trucks) no centro da cidade e Hell Pizza. Outrossim, se você gosta de um bom café confira o Uncommon Café e Black and White Coffee Cartel.
Essa é a parte central da cidade, onde você vai encontrar vários mercados e feiras. Ali também fica a Catedral (fechada desde os terremotos), que encontra-se parcialmente destruída. Sendo que, foi construído uma catedral temporária de papel, algumas quadras a frente, procure por Cardboard Cathedral. Por último, nas sextas-feiras acontece uma feira no local, com vários food trucks.
Sendo a maior cidade da ilha sul, é comum eventos durante todos os meses do ano em Christchurch. Em uma das oportunidades que estive na cidade, estava acontecendo o Christchurch Lantern Festival, uma festa chinesa, onde a atração são os balões com luzes dentro.
Como sabemos, o povo Maori foi o primeiro a habitar a Nova Zelândia, antes da chegada dos ingleses. Sendo assim, ainda hoje a sua presença cultura é muito forte no país. Ao visitar Christchurch você pode vivenciar um pouco da sua cultura e tradições. Visite o Kotane, localizado em Willowbank Wildlife Reserve. O pacote completo incluí visita a vila, a reserva selvagem, um show dos costumes locais e um jantar com quatro pratos. Contudo, os preços são um pouco salgados, 165 NZD por pessoa.
Christchurch Art Gallery Te Puna o Waiwhetu é o maior museu da ilha sul e onde você vai encontrar a maior coleção de artes da Nova Zelândia. Portanto, se você gosta de arte, este lugar deve estar no seu roteiro. A entrada é gratuita.
Se você estiver pensando em comprar algumas coisas para cozinhar, confira esse mercado público. Pessoas de toda região trazem produtos frescos para comercializar, incluíndo frutas da estação, queijos, pães, mel, ovos e geléias.
Se estiver de carro, este é um lugares que não pode deixar de visitar. Um bate e volta até a Península de Akaroa. O lugar tem uma paisagem linda, é um paraíso em vida selvagem e marinha, se tiver sorte você pode ver pinguins, focas, golfinhos, e uma grande diversidade de pássaros. Outrossim, o local também oferece inúmeras trilhas para caminhada ao ar livre, como também, aluguel de bicicletas para prática de Mount Bike.
Um ótimo local para esticar as pernas e ver lindas paisagens. Encontre várias trilhas para fazer caminhadas, contudo, se caso preferir, também existem trilhas de Mount Bike. Minha trilha favorita é a Rim Walk, com 4km.
Cruzando o túnel que da acesso ao bairro de Lyttleton, você pode pegar um ferry até a Quail Island. A Ilha é cheia de trilhas para caminhada, desse modo, pegue sua água, coloque um bom par de tênis e descubra esse lindo lugar.
Tire um dia para fazer um bate e volta até Kaikoura e veja baleias, golfinhos e leões marinhos. A cidade fica 180km de Christchurch, portanto saia cedo e reserve o dia todo para fazer o passeio.
Viajar de trem na Nova Zelândia não é muito comum, existem apenas três linhas operando no país. Sendo que uma delas, é a TranzAlpine, que liga Christchurch (Leste) até Greymouth (Oeste). A jornada passa pelo Parque Nacional de Arthur’s Pass (onde morei por quatro meses). O cenário fica ainda mais sensacional durante o inverno, quando as montanhas estão cobertas de neve. Contudo, o valor das passagens é alto, 180 NZD por pessoa.
Christchurch tem preços um pouco menores, quando comparados a Auckland e Wellington, por outro lado, ainda são altos, especialmente para quem viaja no estilo mais mochilão.
Hostels – Quartos compartilhados partem de 25 NZD por noite, enquanto quartos privados começam custando a partir de 70 NZD por noite. A maioria das acomodações oferece internet WiFi gratuita e cozinha. Além do mais, muitos hostels oferecem café da manhã gratuito. Para viajantes que possuam barracas, é possível ficar em campings a partir de 10 NZD a diária, dependo da qualidade e dos serviços oferecidos.
Hotéis – Espere pagar no mínimo 90 NZD por noite em um quarto duplo. Wifi costuma ser gratuito. Alguns hotéis de baixo custo disponibilizam utensílios de cozinho inclusive. Outrossim, é comum o café da manhã ser cortesia.
Airbnb – Muitas pessoas compartilham suas casas no Airbnb em Christchurch, eu mesmo utilizei muito o serviço, pois muitas vezes o valor era mais em conta que ficar em hostels. É possível encontrar quartos privados a partir de 25 NZD. Se ainda não possui conta, utilize nosso cupom de desconto no final deste artigo e ganhe R$ 195,00 na sua primeira reserva.
Uma refeição simples em um restaurante custa a partir de 17 NZD. Entretanto, existem diversos restaurantes asiáticos em Christchurch, com preços bem acessíveis, entre 10-15 NZD, com ótima comida. Fast Food como Mc Donald’s e Subway custam em torno de 10 NZD. Minha dica, para quem gosta de Sushi, é o Sushi Time, com ótimos preços, a partir de 6 NZD. Outrossim, na Domino’s Pizza, você encontra pizzas a partir de 5 NZD.
Outra opção é cozinhar a sua própria comida, ao passo que, comer fora também pode não ser saudável. Compras no supermercado para a semana, para um dieta simples, isto é, massa, arroz, batata, vegetais e salada, custa entre 60 e 100 NZD.
Caso saia para beber, espere pagar no mínimo 8 NZD por uma cerveja. Assim sendo, confira o Red Light District, que apesar do nome não é em nada similar a rua de mesmo nome de Amsterdam.
Christchurch é bem servida pelo transporte público. Sempre consegui chegar em todos os lugares sem problemas. A estação central liga todas as linhas da cidade e o aplicativo do Google Maps funciona em tempo real, mostrando inclusive atrasos. As tarifas começam custando 2.55 NZD, contudo, se você comprar o Metrocard, os valores são menores, especialmente na linha do aeroporto, onde o valor em dinheiro é 8.50 NZD e com o cartão apenas 2.55 NZD. O bonde que passeia pelas ruas centrais custa 25 NZD por pessoa. Em contrapartida, quem quiser pedalar, pode alugar uma bicicleta por 30 NZD a diária.
65 NZD / R$ 200 (Nota: Essa é uma sugestão de valor, assumindo que você vai ficar em um hostel, comer pouco fora, cozinhar suas refeições, com consumo limitado de bebida e usar transporte público. Usando as dicas abaixo você pode gastar bem menos!).
Confira tudo antes de visitar Christchurch.
O Aeroporto Internacional de Christchurch é a principal porta de entrada para os turistas que chegam na cidade. Existem voos Low Cost, isto é, de baixo custo, vindos de vários destinos domésticos e da Austrália. Em termos de serviço, considero Christchurch como tendo o melhor entre os Aeroportos da Nova Zelândia, com amplo espaço e internet gratuita ilimitada.
Outra opção bastante procurada é o aluguel de carros, a Nova Zelândia tem uma enorme opção de locadoras de veículos, ficando até difícil escolher. Entretanto para ajudar, você pode usar a Rental Cars, que filtra o melhor preço entre todas elas.
A melhor época para visitar Christchurch é durante a primavera e o verão, quando as temperaturas estão mais agradáveis. Durante o inverno costuma fazer bastante frio na cidade, em contrapartida, as montanhas cobertas de neve próximas são sensacionais.
A língua local é o Inglês. Contudo a língua Maori e de Sinais também são consideradas oficiais.
A tensão local é 240 v e 50 hertz. As tomadas são de dois e três pinos achatados, sendo assim, diferentes do padrão brasileiro. A minha dica é comprar um adaptador universal.
Brasileiros não precisam de visto para ficarem no país por até 90 dias como turistas. O passaporte tem de ser válido por no mínimo 6 meses até a data de saída do país. Não é necessário tomar nenhuma vacina.
Para quem tem até 30 anos, a Nova Zelândia oferece a opção do Working Holiday Visa, ou seja, um visto de trabalho e férias, com validade de um ano.
A moeda local é o Dólar Neozelandês (NZD).
A maioria dos hostels, cafés e redes de fast food oferecem internet WIFI gratuita. Para quem for ficar um período maior na cidade pode comprar um chip local, as operadoras mais populares são Vodafone, Spark e Skinny. Um plano de 5GB custa em torno de 40 NZD.
Por último, mas não menos importante, não esqueça de fazer o seu Seguro Viagem, pois se há alguma coisa que pode acabar com sua viagem, é precisar de atendimento médico longe de casa e não ter com quem contar. E enquanto existem diversas segurados por aí, eu recomendo a Word Nomads, uma seguradora séria e que não vai te deixar na mão quando mais precisar, digo isso porque eu já quis economizar alguns reais e quando precisei meu seguro não cobria o procedimento (contei aqui)!
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