Cartão postal de Wellington, o trem puxado por cabos liga a região central de Lambton Quay até Kelburn.
Descubra o que fazer em Wellington, a capital da Nova Zelândia. Veja onde ficar, quanto custa visitar e maneiras de economizar enquanto estiver viajando!
Wellington é a capital da Nova Zelândia (e não Auckland, como muitos pensam) e terceira mais populosa área urbana do país. Apesar de compacta, com pouco mais de 200.000 habitantes, a cidade possui uma arquitetura vibrante e uma personalidade única, com uma diversidade de atracões para agradar aos mais variados viajantes, como exibições de arte, museus, restaurantes, atividades ao ar livre, um lindo porto e uma incrível vida noturna. Esse guia para visitar Wellington vai ajudar você a aproveitar ao máximo a sua estadia nessa encantadora cidade e mostrar que há muito o que fazer por lá!
Se você tem que escolher um lugar para ir, então esse é o Museu Nacional Te Papa.
No Te Papa você vai encontrar exibições sobre as placas tectônicas que estão sobre a Nova Zelândia e entender porque ocorrem terremotos frequentes no país, assim também, existe uma extensa mostra sobre o povo Maori e história colonial.
Enquanto que as crianças vão adorar as exibição sobre biologia e vida marinha, muitas delas interativas. Além disso, exposições temporárias são frequentemente hospedadas (quando visitei, estava tendo uma mostra sobre as tropas da Nova Zelândia na Segunda Guerra Mundial), deste modo, confira antes de ir. O melhor de tudo isso? A entrada é gratuita! Portando não deixe de acrescentar no seu roteiro em Wellington essa atração.
Cartão postal de Wellington, o trem puxado por cabos liga a região central de Lambton Quay até Kelburn. No topo você terá uma visão panorâmica da cidade e do porto Te Whanganui-a-Tara, além do Cable Car Museum e o Carter Observatory (faça uma viagem virtual para as estrelas).
Como Wellington é capital da Nova Zelândia, é aqui que ficam os principais órgãos políticos, entre eles o Parlamento e o Beehive (outro prédio importante do governo). Visitas guiadas são realizadas todos os dias, às 10h e 16h, onde você vai poder ver o Banquet Hall, Debating Chamber e Committee Room. Dependendo da época, também são realizados passeios pela coleção de arte.
Assim como Christchurch e Dunedin, Wellington também tem um lindo jardim, que fica somente alguns minutos do centro da cidade. Um ótimo lugar para realizar um piquenique ou apenas relaxar em meio a natureza.
Votado como um dos 50 melhores museus do mundo, o Museu de Wellington conta a história da cidade em ordem cronológica, com foco na parte marítima. Não deixe de ver a exposição Wahine e A Millennium Ago, a última conta as lendas tradicionais Maori. A entrada é gratuita e visitas guiadas custam 2 NZD.
Se você quiser ter uma visão privilegiada de Wellington, suba até o topo do Mount Victoria. Em 196 metros acima da cidade, você vai ter uma linda vista panorâmica de toda região. A caminhada dura cerca de uma hora, sendo assim, uma ótima opção para esticar as suas pernas um pouco. Contudo, se não quiser andar, é possível usar o cable car.
Oriental Bay é a praia mais próxima de Wellington, sendo um lugar popular para nadar e tomar banho de sol no verão. Além disso, o local conta com uma variedade de cafés, bares, e áreas para caminhadas. Nos finais de semana também ocorre uma feirinha com produtos locais.
Para quem ama cinema há muito o que fazer em Wellington!
Esqueça Hollywood e Bollywood, conheça Wellywood!
Wellington é a casa de Peter Jackson, roteirista, produtor e cinematográfico neozelandês criador da trilogia Senhor dos Anéis, Kink Kong e Hobbit.
Veja também: 5 características da Nova Zelândia que inspiraram o filme Avatar.
Muitos dos mais importantes documentos da Nova Zelândia encontra-se nesse lugar. Entre eles, está a petição de 1893, onde mulheres pediam o direito ao voto (Women’s Suffrage Petition) e o Treaty of Waitangi (estabeleceu o direito do povo Maori sobre suas terras pelo Governo Britânico). Se você gosta de história, esse é um lugar que você deve visitar. Visitas guiadas são realizadas de segunda a sábado gratuitamente.
Essa velha catedral é um excelente exemplo de arquitetura gótica do período colonial. Ela foi construída inteiramente por madeiras nativas, seu interior impressiona, com vitrais enormes. Visitas guiadas contam a história e jornada do povo local até se tornar uma nação independe. Os passeios com guia partem de 7 NZD.
O Zoológico mais antigo da Nova Zelândia tem uma grande variedade de espécies vindas da África e Ásia, além disso, a uma grande variedade de animais locais. Entre as atracões principais estão os Pandas Vermelhos, Leões, Suricatos, Chitas, Lêmures, Giradas, Tigres e Kiwis! Além disso, você pode alimentar os animais dependo do dia. As entradas custam 24 NZD, com desconto para idosos, estudantes, crianças e famílias.
Existe um santuário de 225 hectares ao oeste de Wellington, onde você pode encontrar uma grande variedade de pássaros nativos, incluíndo o famoso Kiwi. O valor da entrada é de 17 NZD, com descontos para crianças, idosos e estudantes.
Uma das coisas a se fazer em Wellington, é caminhar pela Cuba Street e ver o lado mais descolado da cidade. A rua tem uma vibe boêmia com muitas lojas coloridas, bares e cafés, bem como, artistas de rua fazem shows de marionete e malabarismos com fogo. Por último, não esqueça de tirar uma foto na Bucket Fountain.
The Goat War Exhibition é um museu criado por Peter Jackson para comemorar a contribuição dada pela Nova Zelândia na Primeira Guerra Mundial. Por lá, você vai encontrar milhares de fotografias, filmes mostrando a ordem cronológica da guerra, como também armamentos de guerra, entre estes, tanques e armas da época. O museu abre diariamente das 9h até às 18h e o valor da entrada é 15 NZD para adultos, crianças até 15 anos não pagam ingresso.
Uma das melhores coisas para fazer em Wellington é provar as cervejas artesanais produzidas na cidade.
Além de experimentar novos sabores de café, também gosto de saborear uma boa cerveja. Wellington é casa de várias cervejarias artesanais, sendo assim, se você gosta da bebida, confira algumas: Garage Project, Fork Brewing, Tuatara Brewery, Baylands Brewery, Kereru, Malthouse, Hashigo Zake, The Hop Garden, Little Beer Quarter, Rogue & Vagabond, Golding’s Free Dive, Parrotdog e The Third Eye.
Portanto, se gosta da bebida, não deixe de colocar no seu roteiro em Wellington um tour pelas cervejarias da cidade.
Esse lugar foi construído em 1940 para ser usado como forte, contudo, nunca chegou realmente a ser utilizado. Seus longos túneis subterrâneos foram usados nos filmes do Senhos dos Anéis, para criar o som das minas dos anões. Durante os feriados, os túneis são abertos aos visitantes.
Começando na Chaffers Marina, a caminhada segue a beira-mar e destaca esculturas com citações de famosos escritores da Nova Zelândia, como Katherine Mansfield, James K. Baxter e Maurice Gee.
Wellington é a melhor cidade para os amantes de arte na Nova Zelândia. Portando se está é a sua praia, confira a City Gallery na Civic Square com artes visuais contemporâneas, como também as ruas Featherston e Victoria, onde existem várias boutiques de arte. Além disso, o Dowse Art Museum oferece mostras de artistas Maori e das Ilhas do Pacífico.
Com custos entre médio e médio-alto a Nova Zelândia é um país relativamente caro para se viajar, confira os valores médios para visitar Wellington.
Hostels: Quartos compartilhados partem de 20 NZD por noite, enquanto quartos privados começam custando a partir de 45 NZD por noite por pessoa. A maioria das acomodações oferece internet WIFI gratuita e cozinha. Para viajantes que possuam barracas, é possível ficar em campings a partir de 13 NZD por noite (sem eletricidade).
Hotéis: Um quarto básico custa a partir de 90 NZD por noite para duas pessoas. Internet e acesso a cozinha costumam estar incluídos nos hotéis mais baratos. Contudo, café da manhã usualmente não. Para quem desejar gastar um pouco mais, pode encontrar ótimos hotéis em Wellington, incluíndo 5 estrelas.
Airbnb: Outra opção na cidade é utilizar o Airbnb, onde muitos habitantes locais anunciam seus espaços, inclusive apartamentos completos. Os preços partem de 50 NZD. Se ainda não possui conta, utilize o nosso cupom no final do artigo e ganhe R$ 195, 00 na sua primeira reserva.
Comer fora é caro na Nova Zelândia, sendo assim, espera gastar em torno de 25-50 NZD ou mais em um restaurante em Wellington. Felizmente, você pode encontrar outras opções, na cidade existem vários restaurantes asiáticos, com refeições saindo a partir de 10 NZD. Fast food, como McDonald’s e Burger King, ficam em torno de 9-15NZD. Para quem estiver disposto a cozinhar, pode visitar o supermercado, os gastos semanais para uma dieta básica ficam entre 60-100 NZD por semana.
A maioria dos lugares ficam próximos a zona central de Wellington, sendo assim, é possível caminhar entre eles.
O transporte público de Wellington conta com um sistema chamado Metlink e contempla ônibus, tram, teleféricos e ferries. Os custos dependem do tipo de transporte e da distância percorrida. O passe ilimitado para o dia, em todos os meios de transporte, custa 21 NZD. Além disso, existem passes específicos para ônibus e trens custando entre 9-14 NZD respectivamente. Para quem prefere pedalar, pode alugar uma bicicleta, contudo, os valores são um pouco salgados, espere gastar em torno de 70 NZD por dia.
Por fim, ainda é possível alugar um carro, dependo dos lugares que pretende visitar e quantas pessoas estiverem viajando, pode valer a pena.
75 NZD / R$ 250 (Nota: Essa é uma sugestão de valor, assumindo que você vai ficar em um hostel, comer pouco fora, cozinhar suas refeições, com consumo limitado de bebida e usar transporte público. Usando as dicas abaixo você pode gastar ainda menos do que isso.
Confira tudo antes de visitar Wellington.
O Aeroporto Internacional de Wellington recebe voos diários das principais cidades da Nova Zelândia, além de alguns internacionais. Você pode usar nosso buscador para encontrar comparar os melhores preços em passagens aéreas.
Wellington também é servido com serviços de ônibus vindos de Auckland e outras cidades ao norte, contudo, muitas vezes não compensa o valor, quando comparado as passagens aéreas.
Para quem vem da Ilha Sul, Wellington é a porta de entrada dos ferries que atravessam o oceano entre as duas ilhas. Super índico fazer essa travessia, que leva cerca de 4 horas em um navio de 10 andares.
Novembro e abril são os meses de maior calor, com menor dias de chuva, sendo assim, são os meses mais indicados para visitar a capital da Nova Zelândia. Contudo, o número de turistas também é maior, elevando portanto o preço de alguns serviços, como acomodações.
A língua local é o Inglês. Contudo a língua Maori e de Sinais também são consideradas oficiais.
A tensão local é 240 v e 50 hertz. As tomadas são de dois e três pinos achatados, sendo assim, diferentes do padrão brasileiro. A minha dica é comprar um adaptador universal.
Brasileiros não precisam de visto para ficarem no país por até 90 dias como turistas. O passaporte tem de ser válido por no mínimo 6 meses até a data de saída do país. Não é necessário tomar nenhuma vacina.
Para quem tem até 30 anos, a Nova Zelândia oferece a opção do Working Holiday Visa, ou seja, um visto de trabalho e férias, com validade de um ano.
A moeda local é o Dólar Neozelandês (NZD).
A maioria dos hostels, cafés e redes de fast food oferecem internet WIFI gratuita. Para quem for ficar um período maior na cidade pode comprar um chip local, as operadoras mais populares são Vodafone, Spark e Skinny. Um plano de 5GB custa em torno de 40 NZD.
Por fim, se ficou com alguma dúvida sobre o que fazer em Wellington, basta deixar uma mensagem abaixo.
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