Depois de alguns meses, finalmente consegui escrever o relato da viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia. A road trip durou 17 dias e “quase” tudo ocorreu como planejado. Certamente o que ficou foram as boas memórias, desse que é, na minha opinião, um dos lugares mais bonitos do mundo.
Foram quase 3 mil quilômetros percorridos, passando por montanhas, geleiras, rios de água congelada, lagos transparentes, praias, florestas e muito mais, entre os meses de dezembro e janeiro de 2018.
Vem comigo e descubra o que te espera em uma viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia.
Para quem não viu o roteiro, pode conferir o itinerário da road trip pela Ilha Sul completo.
Antes de pagarmos a estrada, ficamos dois dias em Christchurch, a maior cidade da Ilha Sul, onde organizamos os últimos detalhes da viagem e também aproveitamos para conhecer alguns lugares e visitar outros que já conhecia. Inclusive escrevi um post aqui no blog com um roteiro de 1 ou 2 dias para quem interessar.
Dessa vez, porém, além dos lugares que estive na última ida a cidade, eu visitei Brighton Beach, a praia – que não é a de Nova York nos EUA – mais próxima de Christchurch, apenas 8km do centro, em direção a Costa Leste, no subúrbio de New Brighton.
No local existem alguns restaurantes, lojas e o famoso Pier, construído pela primeira vez em 1894, ainda em madeira.
A praia tem uma extensão de 18km, onde é possível caminhar ao longo da sua costa. Brighton Beach também é muito procurada por surfistas, que buscam boas ondas para prática do esporte.
Nesses dois primeiros dias, a acomodação escolhida em Christchurch foi o Airbnb, por ter o melhor custo-benefício. Aliás, acomodação foi uma das maiores dificuldades ao planejar a viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia. Isso porque, mesmo reservando com três meses de antecedência, em alguns lugares já não havia mais vagas para ficar. No final desse relato eu falo mais sobre como reservar a sua.
No 3ª dia, pegamos o carro bem cedinho, no lugar que tínhamos reservado e partimos em direção a Franz Josef Glacier, na Costa Oeste, com a previsão de chegada no final da tarde.
Como contei no post do itinerário dessa viagem, o carro foi alugado em uma companhia local, com preços bem mais em conta, do que as tradicionais multinacionais do mercado. Utilizei o Rentalcars para filtrar os melhores preços e valeu muito a pena.
A pouco mais de uma hora de Christchurch fica Castle Hill, localizada a uma altitude de 700 metros, próximo da estrada estadual 73, entre Darfield e Arthur’s Pass.
O nome do lugar é devido ao formato das pedras da região, em formato de castelos de pedregulho. A propriedade é privada e faz parte da Área de Conservação Tawhiti.
As imensas pedras, são cercadas por campos, com criação de gado e ovelhas.
Em 2005 foi filmado no local, uma cena do filme Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa.
O Lago Pearson fica ao lado da estrada estadual 73, antes da Vila de Arthur’s Pass. A água é transparente, que em dias claros, sem ventos, é possível ver os peixes no fundo do lago, que pode chegar até 4 metros de profundidade.
Para quem gosta de fotografia, em dias com pouco vento e sem muitas nuvens, o lago torna-se um grande espelho, que reflete as montanhas ao seu redor.
O acesso ao lago é fácil e no lugar existem banheiros públicos e área para camping, que especialmente no verão, ganha muitos visitantes.
Veja também: 13 itens essenciais para trazer na Nova Zelândia.
O Parque Nacional de Arthur’s Pass fica entre o leste e oeste da Ilha Sul da Nova Zelândia, sendo cortado pela estrada que liga Christchurch até Hokitika.
A parte oriental do Parque Nacional de Arthur’s Pass é caracterizado por leitos largos e repletos de cascalho e extensas florestas, já o lado ocidental é identificado pelo tempo úmido a maior parte do ano, com rios profundos que atravessam a floresta tropical.
As montanhas que cercam o parque ficam cobertas de neve boa parte do ano e no inverno, o gelo cobre parte das estradas. Já no verão as florestas ficam mais coloridas e as temperaturas mais agradáveis.
Seguindo a viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, a próxima parada foi no Valei de Otira, que tem uma visão incrível a partir do parque de estacionamento, que fica a direita, antes do viaduto.
Uma das atrações do local, são as Keas, aves raras que só existem na Costa Oeste da Nova Zelândia.
No local ficam diversas trilhas, para todos os níveis de preparo físico, mais informações, podem ser obtidas no Departamento de Conservação (DOC), que fica na Vila de Arthur’s Pass.
Hokitika é uma cidade na Costa Oeste, há 40km ao Sul da cidade de Greymouth.
Uma das atrações de Hokitika é a própria cidade, por ser fundada em 1864, existem muitas construções históricas e fazer uma caminhada pelas ruas da região central é uma boa dica.
Outro ponto de interesse é o Rio Hokitika George de águas azuis, onde é possível nadar no verão, quando as temperaturas estão mais agradáveis.
Em outra oportunidade já havia visitado a cidade e visto um lindo pôr do sol no final da tarde.
Uma das razões para fazer uma viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, é a oportunidade de parar em vários lugares ao longo da estrada e explorar as coisas no nosso tempo.
Já era final de tarde, quando chegamos a Franz Josef Glacier, onde fica a galeria de mais fácil acesso do mundo, a poucos metros do nível do mar. Como já estávamos cansados, acabamos indo para o hostel e deixamos para explorar a cidade no próximo dia.
No nosso quarto dia de viagem, teríamos mais 271km de estrada, até Lake Hawea, onde tínhamos planejado passar a noite.
O dia amanheceu um pouco nublado, mas nada que desanimasse, e a primeira parada seria ali mesmo em Franz Josef Glacier, para conhecer a geleira.
Essas geleiras, recebem mais de 250,000 visitantes por ano e estão entre as atracões mais famosas da Costa Oeste da Nova Zelândia.
A primeira delas, Franz Josef Glacier, fica apenas 5km da cidade, que leva o mesmo nome. No local existe um parque de estacionamento, com banheiros e área para camping.
A partir do parque de estacionamento, inicia-se uma caminhada, que leva cerca de 20 minutos, para chegar ao pé da geleira.
Para subir a geleira é necessário ter um guia profissional, e leva em torno de 8 horas para chegar ao topo. Outra opção, são os passeios de helicóptero, que fazem voos panorâmicos na região.
Essa é outra geleira, que juntamente com Franz Josef Glacier, estão entre as mais acessíveis do mundo.
Fox Glacier tem 13km de extensão e fica apenas 20km de distância de Franz Josef Glacier, a caminhada até o seu início, leva em torno de uma hora, partindo do parque de estacionamento. Para quem opta por passeios de helicóptero, é possível conhecer ambas as geleiras no mesmo voo.
Se fizer o passeio de helicóptero, escolha pousar na geleira de Fox Glacier, pois existe a possibilidade de avistar o Mt. Cook e o Mt. Tasman, se o dia estiver claro.
Atenção: não tente subir as geleiras sozinho, contrate um guia profissional, muitas pessoas já sofreram acidentes, inclusive fatais, em razão dos perigos escondidos, como por exemplo, cavernas e deslizamentos de gelo.
Continuando a viagem de carro, a próxima parada foi no Lago Matheson, um lago com tom marrom escuro, que em dias claros e sem vento se torna um espelho, refletindo as montanhas que ficam em frente.
Como mencionei no início do texto, o dia estava nublado, sendo assim, não foi possível ver reflexos, contudo, fizemos a caminhada em torno do lago, que dura cerca de 1,5 horas a partir do parque de estacionamento.
A natureza em torno do Lago Matheson é exuberante e mesmo sem as melhores condições, foi uma ótima caminhada.
Na volta ao parque de estacionamento, aproveitamos para almoçar em um café que fica no local. Existem boas opções de comida, inclusive para vegetarianos.
Ao longo do caminho até Lake Hawea, existem muitas cachoeiras e trilhas para visitar, sendo assim, se parássemos em todas, muito provavelmente precisaríamos de vários dias, mas como não tínhamos todo esse tempo, escolhemos algumas, que estavam mais acessíveis e próximas da estrada para conhecer.
Thunder Creek Falls foi uma das escolhidas, com 96 metros de altura, essa cachoeira fica apenas 5 minutos da estrada de Haast.
Outra cachoeira que fica localizada no Mt. Aspiring National Park e bem próxima da estrada, apenas 10 minutos caminhando.
Essa caminhada de 1 hora leva até um incrível lago, com piscinas azuis transparentes de águas calmas, é um dos passeios imperdíveis para quem estiver viajando pela Costa Oeste da Nova Zelândia.
Já era final de tarde, quando chegamos ao nosso destino final do dia, Lake Hawea, uma pequena cidade, próxima de Wanaka, com uma beleza intensa, de frente para o lago, que da nome a cidade.
Como estávamos cansados, fomos direto para nossa acomodação, Lake Hawea Hostel que ficava de frente para o lago. Por ser alta temporada, tínhamos realizado as reservas com boa antecendência, uma vez que, nessa época, todos os lugares costumam ficar cheios de turistas, com os preços bem mais altos, além de ser difícil de encontrar acomodações.
Obs.: Para quem quiser saber sobre as cachoeiras da região, tenho um guia local escaneado, que pode ser útil se estiver planejando sua viagem, envie um email para percasedescubrase@gmail.com, que ficarei feliz em compartilhar com você.
Continuando com a viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, chegou o dia de conhecer Queenstown, uma das cidades mais bonitas do mundo. Mas antes, uma parada em Wanaka, outra belíssima cidade da região de Otago.
Acordamos cedo e fomos para Wanaka, que fica apenas 15 minutos de Lake Hawea, o dia estava nublado e com chuvas constantes, mas isso não desanimou.
A primeira parada do dia, foi para conhecer A Árvore Solitária de Lake Wanaka, um dos pontos turísticos do local.
Outra atração da cidade é o Mundo do Enigma em Wanaka (Puzzling World), que fica apenas alguns minutos do centro, sendo uma excelente e divertida opção de passeio para os dias de chuva.
Do outro lado do Puzzling World, fica o Monte Iron, de onde é possível ver a cidade de Wanaka e o seu lago, a caminhada de ida e volta, dura cerca de 2 horas.
Existem duas estradas para chegar em Queenstown, partindo de Wanaka. A primeira é pela Highway 6 (130 km) e a segunda, que escolhi, é via Cardrona, uma pequena vila, ambas as rotas possuem paisagens de tirar o fôlego.
A estrada tem muitas curvas e como a altitude é muito alta, era quase impossível de visualizar o que estava a frente, devido a forte neblina.
Uma pequena vila, que fica entre Queenstown e Wanaka, na estrada Crown. Suas atracões ficam por conta dos campos de esqui e de algumas construções históricas, com mais de 100 anos de idade.
Arrowntown é uma pequena cidade, apenas 7km de Queenstown, e por lá o tempo parece que parou. Seus prédios em estilo europeu e chinês, tem quase 100 anos de idade.
Fazer uma caminhada pelas suas ruas arborizadas e/ou conhecer as antigas minas de ouro são uma boa opção.
No final da tarde, chegamos finalmente em Queenstown e o sol resolveu aparecer, deixando tudo ainda mais bonito.
Fomos direto para nossa acomodação, Absoloot Value Accomodation, que fica bem ao lado do lago, em um ponto central da cidade, que reservamos com o Booking.com.
A nossa road trip pela ilha sul da Nova Zelândia, chegou finalmente a Queenstown, uma das cidades mais bonitas do mundo e a mais procurada por quem visita o país dos Kiwis.
Pelos próximos três dias iriamos ficar na cidade e aproveitar para curtir algumas das suas atracões. Escolhemos deixar o carro de lado por um dia e fazer algumas atividades em Queenstown no primeiro dia.
Para começar o dia, uma caminhada até o Queenstown Hill, uma montanha de 500m, que ao longo dos seus 1,5km, até o topo, apresenta um visual espetacular da cidade e do Lago Wakatipu.
A caminhada começa na rua Belfast e leva cerca de 1,5 horas para chegar ao topo. Lá de cima é possível ter uma visão 360º de Queenstown e de outras cidades próximas.
Essa é a montanha que ficam várias atracões de Queenstown, como Paragliding, Skyline Luge, Bungy Jump, trilhas de bicicleta e caminhadas.
Para chegar no topo, existem duas opções, a mais fácil pegar a gôndola e subir os 450 metros de altura, e a outra, é seguir a Tiki Trail, que vai levar cerca de uma hora e tem dificuldade de grau médio.
Existem atracões durante o dia e a noite no Bob’s Peak, entre elas, é possível fazer saltos de Bung Jump e pular de Paragliding, além de ser possível alugar uma bike e descer a montanha.
O lugar também conta com lojas e um grande café/ bar /restaurante, com vista panorâmica de Queenstown e do Lago Wakatipu. Além disso, é possível ver apresentações culturais do povo Maori, nativos da Nova Zelândia.
Parece uma brincadeira de criança, descer a montanha em um carrinho sem motor, com uma visão de Queenstown e das montanhas em torno.
Para começar, existem duas pistas, uma para iniciantes e outra com maior dificuldade. Apesar de parecer, não é nada fácil, e a velocidade alcança 60km/h em determinados pontos da pista.
Para garantir os melhores preços e evitar ficar em filas, compre seu ingresso pelos link abaixo ;).
No segunda dia, fomos até o Lake Dunstan, um lago artificial formado após a construção de uma hidrelétrica na região. O caminho até o local é cercado por vinhedos e pequenas cidades.
No caminho até o Lake Dunstan, passamos pelos dois Bung Jump’s mais famosos de Queenstown, um deles inclusive, é o primeiro da Nova Zelândia, bem como, do mundo: AJ Hackett Bungy.
A tarde, fomos para Glenorchy, uma viagem que leva cerca de 45 minutos, por uma estrada cheia de curvas, a orla do Lago Wakatipu, e oferece vistas espetaculares das montanhas ao redor.
Glenorchy fica rodeada por montanhas, algumas delas cobertas de neve, mesmo no verão. É também em Glenorchy que fica o início do Lago Wakatipu.
Aproveitamos que ainda tínhamos algumas horas, antes de anoitecer, para fazer uma caminhada, pelas tantas trilhas que existem no local.
No final da tarde, voltamos para o nosso hostel em Queenstown e aproveitamos para caminhar em torno do Lago Wakatipu. Como era final de ano, a cidade estava ainda mais lotada de turistas e as ruas bem cheias.
Milford Sound seria o roteiro do próximo dia e tínhamos que sair cedo, em razão de termos as reservas com hora marcada para o passeio de barco.
Depois de Queenstown, a viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia continua, e o próximo destino é Milford Sound, na Costa Oeste.
Acordamos bem cedinho em Queenstown e logo pegamos a estrada, em direção a Milford Sound, como já tínhamos comprado tickets para o cruzeiro, precisávamos chegar antes da 1h da tarde.
A estrada para Milford Sound, saindo de Queenstown, é a uma das mais incríveis do mundo. Deixe sua câmera pronta, para registrar as paisagens que são de perder o fôlego.
A estrada é bastante movimentada, especialmente na alta temporada, entre novembro e março. Então é bom reservar um tempo extra para viagem, já que em alguns pontos, somente um veículo pode passar por vez.
A primeira parada é em Te Anau, que fica 121km de Milford Sound. Antes de continuar o seu trajeto, saiba que:
Chegamos em Milford Sound com apenas uma hora de antecedência do nosso cruzeiro, o parque de estacionamento estava lotado e levamos cerca de meia hora para encontrar um lugar. Então fomos direto para empresa que tinha comprado os tickets online, porque precisávamos trocar os mesmos.
O cruzeiro leva cerca de 2 horas e existem diversas empresas de turismo que operam em Milford Sound. Entre os serviços oferecidos, estão um café e um bar, para quem quiser fazer um lanche durante a jornada.
Avistamos diversos leões marinhos e cachoeiras durante as 2 horas que ficamos no barco, venta muito na parte superior, então é bom levar um casaco, mesmo no verão.
Não existem muitas opções de acomodação em Milford Sound, e decidimos passar a noite em um camping, próximo do parque, onde fomos comtemplados por um por do sol magnífico e uma noite cheia de estrelas, que parecia estar dia.
A nossa viagem de carro pela ilha sul da Nova Zelândia continuou pela manhã, em direção a Invercargill, ao extremo sul do país.
Passamos pelo Lago Manapouri logo de manhã cedinho e paramos só para pegar um café, antes de seguir para Invercargill.
Invercargill é a cidade mais populosa do extremo sul da Nova Zelândia, com 51 mil habitantes. Fundada em 1853, tem várias construções históricas, especialmente na área central.
Não existem muitas coisas para fazer na cidade e você não vai encontrar muitos turistas também, tanto que só existe um hostel e com péssimas avaliações, por isso, optamos por usar o Airbnb.
Bluff é a última cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, fica no extremo da ilha, 34km a partir de Invercargill.
A pequena cidade tem ar europeu, conhecida por suas ostras, famosas em todo país e a principal fonte de renda da região.
Aproveitamos o dia em Bluff para fazer uma caminhada pela costa do oceano. Para quem gosta de aventuras, pode mergulhar com tubarões, para mais informações, clique aqui.
Chegando ao décimo dia, a nossa viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia continua pela costa leste, em direção a Owaka, 210km de Invercargill.
Durante o trajeto, tínhamos planos de fazer paradas em alguns pontos, como:
Um dos faróis mais famosos da Nova Zelândia, fica na região de Catlins, exatamente em Nugget Point.
Esse lugar é um dos pontos turísticos mais visitados na região e nao é para menos, o lugar tem um visual incrível, cercado de belezas naturais e vida marinha.
Do parque de estacionamento até o Nugget Point Lighhouse são cerca de minutos, de onde é possível ver leões marinhos, e também, dependendo da hora do dia, pinguins.
O nome “Nugget” vem da formação das grandes pedras, que se formaram em meio ao oceano e hoje servem de abrigo para os leões marinhos e outras espécies de pássaros.
Faça uma caminhada de 20 minutos até a cachoeira Purakaunui, um dos ícones mais fotografados da Nova Zelândia.
Para acessar o local, pegue a estrada Purakaunui Falls, cerca de 6km ao sul da cidade de Owaka.
Nesse dia ficamos em uma acomodação, que antigamente era um hospital, chamado “Thomas’s Lodge & Holiday Park”. O lugar tem mais de 100 anos e um ar meio assustador. Algumas pessoas relatam que viram fantasmas e outras coisas estranhas acontecendo no local.
Acordamos com chuva no dia 31 de dezembro, o nosso destino era Dunedin, 110km a partir de Owaka. Sendo assim, pegamos a estrada logo após o café da manhã.
Acabamos não saindo muito do nosso hostel durante o dia, como estava chovendo e frio. No final da tarde, a chuva deu uma trégua e aproveitamos para caminhar pela cidade e conhecer mais a cidade.
Dunedin é a segunda maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, atrás de Christchurch e um importante centro econômico do país. Entre os locais para conhecer, podemos citar:
No final da noite a chuva parou e as comemorações estavam concentradas na praça da cidade, em frente a Catedral, com shows ao vivo e a contagem regressiva para os fogos da virada do ano.
Essa praia não tem acesso para carros e o acesso é através de uma hora de caminhada, partindo da estrada Tunnel Beach. O parque de estacionamento não é muito grande e se a praia estiver lotada, você pode ter problemas para estacionar, especialmente se estiver dirigindo uma Campervan.
A praia tem esse nome, devido aos túneis formados pelas fortes ondas, projetadas contra as rochas. No local é possível avistar leões marinhos e outras espécies de animais.
A Península de Otago esta localizada a 20km de Dunedin, em direção ao leste. É a casa de diversas espécies de Albatross, bem como, Pinguins, Leões Marinhos e outras espécies de animais.
A estrada que leva até a Península é as margens das águas do oceano, que entram no continente. É uma atração imperdível para quem esta fazendo uma viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia.
O Jardim Botânico de Dunedin é tão bonito quanto o de Christchurch, com diversas espécies de plantas e animais. Uma boa dica para o local é aproveitar a sombra das árvores e fazer um piquenique.
O jardim fica no norte de Dunedin e existem entradas por todos os lados, junto com parques de estacionamento.
A próxima parada da nossa viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, seria em Oamaru, 112km de Dunedin e assim partimos cedo, para aproveitar bem o dia.
A primeira parada do dia foi na praia de Moeraki, famosa pela estranha formação rochosa, em formato arredondado, espalhadas pela praia.
Segundo explicação científica, as rochas começaram a se formar 60 milhões de anos atrás, e com o processo de erosão das ondas, começaram a serem moldadas e transformadas lentamente.
As lendas do povo Maori, dizem que são restos das cestas de enguias, que sobraram do naufrágio de uma larga canoa. Fato é, que as pedras são realmente intrigantes e curiosas.
O centro de Oamaru é histórico, feito de pedras brancas, contém um dos mais antigos edifícios da Nova Zelândia.
A cidade, que já foi polo de mineração e exploração de madeira, hoje é conhecida por abrigar os pinguins na sua costa e manter conservado vários locais, como era no passado.
Uma das atrações da cidade, é o Museu de Arte Steampunk, o museu é todo interativo, e mistura antiguidades com visões modernistas. A entrada custa NZ$10,00.
Partimos de Oamaru com destino ao Aoraki / Mount Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia, com 3,724 metros de altura. Nos próximos dias também passaríamos por Lake Takapo e Coldstream.
A montanha mais alta da Nova Zelândia fica na ilha sul, sendo um dos locais mais visitado do país. A estrada que leva até Aoraki / Mount Cook tem um visual belíssimo e se o dia estiver claro, você poderá visualizar a montanha ao fundo.
Ao pé da montanha, fica a Vila de Mount Cook, que conta com uma grande estrutura para receber os turistas, vindos de todas as partes do mundo.
Existem muitas trilhas e caminhadas no local, com diferentes tempos e graus de dificuldade. Escolhemos uma delas, que levava até o lago no pé da montanha, que mesmo no verão, fica coberta de neve.
Voltamos para Omarama no final da tarde, já que nossa acomodação ficava no local, reservamos pelo Airbnb.
Essas Falésias ficam 10km de Omarama, em direção ao norte. São penhascos formados milhões de anos atrás, estão em uma propriedade privada e para acessar, basta colocar NZ$5,00 em uma caixinha, junto ao portão de entrada.
Essa lugar é uma fazenda de salmão, fica um pouco antes de Twinzel e aproveitamos para almoçar no café, que fica junto ao local.
Lá podemos encontrar vários pratos feitos com salmão, e até alimentar os peixes, no tanque de água, que fica no meio do café.
Situada na costa de Lake Tekapo, essa pequena igreja, construída toda de pedras, é um dos locais mais visitados da região e um dos cartões postais da Nova Zelândia.
Podemos dizer que Lake Tekapo torna qualquer pessoa em um fotógrafo profissional, pois é impossível tirar fotos ruins, com a paisagem dessa pequena cidade, que é a porta de entrada para as grandes atracões da ilha sul da Nova Zelândia.
Lake Tekapo fica cerca de 3 horas de Christchurch e aproveitamos para fazer uma caminhada em torno do lago da cidade e conhecer mais o local.
Entre as atividades mais procuradas, estão águas termais, Spas, estações de esqui, Mount John University Observatory e passeios de helicóptero.
Depois de passarmos o dia em Lake Tekapo, continuamos a nossa viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia até Coldstream, onde iriamos passar a noite, antes de retornamos para Christchurch.
Nos últimos dois dias de viagem, tínhamos planos de conhecer o Lago Coleridge, Rokaia George e a cidade de Ashburton, contudo, choveu muito nesses dias e acabamos ficando o restante do tempo em Christchurch.
Os últimos dias da viagem de carro pela Ilha Sul terminaram na cidade de Christchurch. Tínhamos planos de conhecer Akaroa e Kaikoura, contudo, choveu muito e não fomos. Quando retornei a Nova Zelândia, então visitei os dois lugares.
Como comentei, durante a alta temporada a procura por acomodações é muito grande, desse modo, é recomendado reservar com boa antecedência os lugares que pretende ficar. Durante a nossa viagem de carro pela Ilha Sul, ficamos em hotéis, hostels e também em muitas hospedagens do Airbnb. Na aba abaixo – Planeje sua viagem conosco, você encontra os links para o cupom de desconto do Airbnb, bem como do Booking.com e do Hostelworld.
Se ficou com alguma dúvida sobre esse roteiro, é só deixar uma mensagem abaixo.
E assim chegou ao fim nossa viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, em breve vou escrever sobre a outra parte da viagem, saindo de Christchurch em direção a Nelson e a passagem pelo ferry entre as ilhas sul e norte, saindo de Picton para chegar em Wellington.
Por último, mas não menos importante, não esqueça de fazer o seu Seguro Viagem, pois se há alguma coisa que pode acabar com sua viagem, é precisar de atendimento médico longe de casa e não ter com quem contar. E enquanto existem diversas segurados por aí, eu recomendo a Word Nomads, uma seguradora séria e que não vai te deixar na mão quando mais precisar, digo isso porque eu já quis economizar alguns reais e quando precisei meu seguro não cobria o procedimento (contei aqui)!
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Viajar de carro pela Nova Zelândia !
Fantástico, meu sonho é fazer uma viagem de carro pela ilha sul da Nova Zelândia
Olá,
adorei o artigo, farei uma viagem quase idêntica. Qual modelo de carro foi alugado? Precisa de um 4x4 ou pode alugar um mais econômico e compacto?
Olá Juliana, que bom que ajudamos. Então, pode ser um carro normal, as estradas da Nova Zelândia são excelentes, inclusive dentro dos parques. Além de carro, também é possível alugar uma campervan (motorhome), algo muito comum na Nova Zelândia.