Veja o que fazer em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia em um ou dois dias. Um roteiro prático para uma rápida visita a cidade.
Fiz esse roteiro em um dia, contudo, considero cansativo e vai exigir um pouco de preparo físico, principalmente se for subir a pé até a Gondola. Portando, minha dica é reservar pelo menos dois dias em Christchurch para fazer esse roteiro.
Desse modo, se você tiver mais tempo e quiser dividir o roteiro em Christchurch, pode fazer a cidade no primeiro dia e no segundo fazer a caminhada até a Gondola. Além disso, no final do artigo coloquei duas opções muito legais de bate e voltas para fazer durante um roteiro de mais dias em Christchurch.
Confira também a minha Road Trip pela ilha sul da Nova Zelândia.
O Jardim Botânico de Christchurch (The Christchurch Botanic Gardens) esta localizado na zona central da cidade, ficava perto do meu hostel e por sugestão da recepcionista, comecei o dia por ele, por volta das 10 horas.
O jardim botânico de Christchurch foi fundado em 1863 quando foi plantado um Carvalho Inglês para comemorar a solenidade de casamento entre o príncipe Albert e a princesa Alexandra da Dinamarca.
Os jardins ocupam 21 hectares, entre lagos, rios e muitas espécies de árvores e plantas, além de um café e uma loja de presentes, que ficam ao lado do conservatório do parque.
Saindo do Jardim Botânico em direção ao centro fica o Museu de Canterbury, em um prédio histórico da Nova Zelândia, a entrada é de graça e lá você vai encontrar um pouco mais sobre a história do país e sobre o povo Maori, que foram as primeiras pessoas a habitar a Nova Zelândia.
Em frente ao museu fica a Centro de Artes de Christchurch, que esta sendo reformado, pois o mesmo foi severamente danificado após os terremotos de 2010 e 2011.
Seguindo pela rua Worcester (a que passa o tram) chegamos ao centro da cidade e foi a partir desse ponto que comecei a ver realmente os estragos causados pelos fortes terremotos que atingiram a cidade em 2010 e 2011.
Muitos prédios estão ainda isolados, com vidros quebrados e rachaduras na parede, entre eles a Catedral de Christchurch, que foi parcialmente destruída.
Enquanto a antiga Catedral não fica pronta, uma igreja de transição foi construída, sendo está uma das primeiras obras que foram realizadas após o terremoto.
O curioso dessa nova igreja é o material que foi utilizado na sua construção: Papel. Sim, aquele mesmo que você utilizava para escrever no seu caderno. Inclusive a cruz no centro da igreja é feita do material.
Na parte de trás da igreja fica um memorial, com 185 cadeiras vazias, dos mais diferentes tipos e tamanhos, pintadas de branco, representando cada uma das pessoas que morreram nos terremotos.
Voltando pela rua Cashel, encontramos o Container Mall, um complexo de lojas e cafés dentro da containers.
Como muitos prédios caíram ou ficaram danificados no centro da cidade, teve-se a ideia de colocar containers como uma solução temporária, contudo, a ideia deu certo e hoje o espaço conta com mais de 50 containers, aproveitei para parar e almoçar, antes de seguir para a Gandola de Christchurch.
Atualização: O Container Mall não existe mais.
A cerca de 5 minutos do Container Mall fica a estação de ônibus de Christchurch, onde peguei o número 28, que leva cerca de 30 minutos e para em frente a Gondola de Christchurch e custa 3,50 NZD.
Chegando no local você tem duas opções para chegar até o topo do monte Cavendish, que fica a 448 metros de altura.
O primeiro e mais fácil é pegar a Gondola em uma cabine que da a visão de 360 graus da cidade e dura cerca de 10 minutos para chegar até o topo. Custa 28 NZD para adultos e 12 NZD para crianças. Você pode comprar os ingressos no site da Get Your Guide.
O segundo e o que escolhi, é pegar a estrada ao lado da Gondola e ir caminhando, além de ser saudável, não tem nenhum custo.
A caminhada leva cerca de 1h e 30min e aconselho estar usando um bom tênis e levar água, pois a subida é íngreme e vai exigir um bom preparo físico.
Contudo, você pode ir parando durante o caminho e tirar algumas fotos, a paisagem é ao longo do caminho é linda.
No meio do caminho, da para ter uma visão do Porto de Lyttelton, que fica ao noroeste de Christchurch.
Chegando ao topo da colina, a visão da cidade é fascinante, sendo possível ver até as montanhas cobertas de neve, que ficam a mais de 100km da cidade.
Existe um restaurante e um café, além de uma loja de presentes no topo da colina.
Na volta optei por ir até outra montanha em direção do lado oposto da Gondola, o final do caminho não foi fácil de chegar, além de ser um tanto perigoso, mas a visão foi fantástica, tinha chegado no ponto mais alto de Christchurch.
O dia já estava terminando e o sol ia se por em breve, então decidi retomar o caminho para o meu hostel.
Terminei não indo até a Brighton Beach, a praia mais famosa de Christchurch, mas como era inverno e as temperaturas não favoráveis para um mergulho, deixei para próxima visita a cidade, que com certeza farei em breve.
Atualização: Visitei Brighton Beach alguns meses depois. A praia é bem movimentada e bonita. Portanto, vale a pena a visita!
Se você ficar mais de dois dias em Christchurch, minha dica é acrescentar ao seu roteiro dois bate e voltas da cidade:
Outra cidade legal, com muitas atracões, que fica apenas duas horas de Christchurch é Hanmer Springs. Se tiver um tempo extra, também vale a pena conhecer.
Veja o que fazer em Hanmer Springs.
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