Procurando pelo melhor roteiro em Sydney? Então veio ao lugar certo! Eu morei em Sydney por mais de um ano, enquanto estudava inglês, trabalhava e conhecia essa incrível e moderna cidade australiana. Infelizmente, eu não vivo mais lá, contudo, Sydney vai ser para sempre como uma segunda casa para mim.
Montar um roteiro em Sydney não é algo fácil! Há muito o que fazer em Sydney. A cidade é enorme, com mais de cinco milhões de habitantes e possui uma grande diversidade cultural, onde pessoas do mundo todo vivem em perfeita harmonia!
Lindas praias, fantástica atmosfera, montanhas e paisagens de tirar o fôlego, incríveis parques em meio a enormes arranha céus, construções magníficas e pessoas super amigáveis, são algumas das coisas que fazem de Sydney um dos meus destinos preferidos!
Em uma viagem a Austrália, sem dúvidas, Sydney precisa estar no seu roteiro! Por isso eu preparei esse itinerário com o que fazer em Sydney em 5 ou mais dias. Pois não importante quanto tempo ficar, certamente há algo novo para visitar na maior cidade australiana.
Mas sem mais delongas, aqui está um roteiro em Sydney com o que fazer em 5 dias:
Alguns destinos são facilmente identificados pelas suas construções. Esse é o caso da Torre Eiffel em Paris, do Coliseu em Roma, da Grande Muralha na China e claro em Sydney pela Opera House, ou no bom português, Casa da Ópera.
Não há lugar melhor para iniciar um roteiro em Sydney do que no seu cartão postal. Para chegar até a Opera House é só pegar um trem ou ônibus até a Circular Quay, ou ainda, dependendo onde estiver hospedado, ir caminhando.
Nenhuma construção lembra mais a Austrália do que o edifício da Opera House. Projetada por Jørn Utzon, o edifício é formado por enormes “conchas” de concreto, cobertas cada uma com mais de um milhão de azulejos.
E se do lado externo a Opera House já impressiona, então o seu interior é ainda mais espetacular. São ao todo 6 salas de teatro, sendo a Concert Hall a mais importante delas, com capacidade para 2 mil pessoas.
Quem tiver interesse em conhecer a Opera House pode fazer um tour guiado pelo seu interior ou ainda ver um espetáculo. São mais de dois mil eventos por ano, ou seja, média de 40 apresentações por semana, que vão desde shows de rock até concertos de música clássica. Veja opções abaixo:
Se quiser saber mais, confira o artigo que o blog Viajonários escreveu sobre a Opera House de Sydney.
Caminhando a direita da Opera House fica o Royal Botanical Gardens, uma enorme área verde, no coração de Sydney. Um lugar perfeito para caminhar e relaxar em meio a natureza.
Para os viajantes mais econômicos, a dica é ir a um dos supermercados (Aldi, Coles ou Woolworth) e comprar comidas fáceis de preparar e então fazer um piquenique no Royal Botanical Gardens.
O parque também é um dos melhores pontos para tirar fotos da Opera House e Harbour Bridge, especialmente durante o final da tarde, ao pôr do sol!
Caminhar pela região do The Rocks é fazer uma viagem ao passado, quando o então Capitão Arthur Philip da Inglaterra estabeleceu a primeira colônia penal do país, em 1788. (É incrível pensar hoje em dia que um país tão desenvolvido e próspero, começou sua história como uma grande prisão).
Ao caminhar pelo The Rocks é possível perceber a arquitetura particular dos prédios, que foram construídos com pedras locais, dai o nome “The Rocks“.
São diversos cafés e restaurantes na região, sendo que nos finais de semana também rola uma feirinha local. Para quem gosta de vida noturna, o The Rocks é um ótimo lugar para iniciar a noite em um dos muitos pub’s.
Outro ícone de Sydney, frequentemente presente nas fotografias, juntamente com a Opera House, é a Harbour Bridge, a ponte que liga o Sul ao Norte da cidade.
É possível cruzar de um lado ao outro de carro, trem ou ainda caminhando. A última é a minha dica, pois além de ser gratuito, as vistas lá do alto são lindas.
Quem não tem medo de altura pode subir até o ponto mais alto da Harbour Bridge, de onde certamente terá uma visão espetacular de 360º de toda a cidade.
Atravessando a Sydney Harbour Bridge você vai chegar no charmoso bairro de Milson’s Point, um dos melhores lugares para fotografar na cidade, especialmente durante o final de tarde e a noite.
Outra atração local é o famoso parque de diversões Luna Park, onde é possível andar em uma roda gigante com vistas para a Opera House.
Para retornar a Circular Quay basta cruzar novamente a ponte ou ainda pegar um ferry na Estação de Milson’s Point.
O segundo dia do roteiro com o que fazer em Sydney segue para o lugar que os australianos mais gostam: Praia!
Nenhum roteiro em Sydney é completo sem uma visita ao bairro de Bondi, onde também fica a praia mais famosa da cidade.
Bondi é praticamente um segundo centro de Sydney. Por lá ficam alguns dos melhores restaurantes, cafés, baladas e um grande shopping para quem gosta de ir as compras, além é claro, da movimentada praia.
Bondi Beach é frequentada tanto por turistas quanto pelos locais e um dos esportes mais populares por lá é o surf. Inclusive, da até para fazer algumas aulas por lá!
Uma das primeiras coisas que fiz em Sydney foi a caminhada entre a praia de Coogee e Bondi Beach. São 6 km caminhando pela costa com paisagens de tirar o fôlego, passando pelas pequenas praias de Gordon’s Bay, Clovelly, Waverly, Bronte e Tamarama. O trajeto leva cerca de 2 horas e a intensidade é moderada.
Uma dica para terminar o dia é ir até o Coogee Beach Pavilion. Um local que é restaurantes durante o dia e uma balada a noite. São vários andares com diversos estilos de música, incluíndo o terraço, de onde é possível ter uma vista incrível da praia.
Sydney é a maior cidade da Austrália. São mais de 5 milhões de pessoas na sua região metropolitana. Muitas destas vivem e trabalham no centro da cidade, também conhecido com CBD.
Ruas cheias e pessoas correndo contra o tempo são cenas comuns durante a semana. Entre um café e outro, Sydney se move em ritmo acelerado em meio aos arranha-céus das grandes empresas.
Mas não é só de pessoas apressadas para o trabalho que o centro se move. Por lá ficam algumas atracões imperdíveis para colocar no roteiro, entre elas o Queen Victoria Building, um prédio histórico, no coração de Sydney, onde funcionam cafés e lojas de grifes famosas. Aliás, para quem está pensando em comprar, é no centro da cidade que fica o Westfield, um grande centro de compras, com lojas para todos os gostos e bolsos!
Outra atração central é a Tower Eye, com mais de 300 metros de altura e de onde se tem uma vista de 360º de Sydney.
Sydney também é um lugar com muitas áreas verdes e no centro da cidade fica o Hyde Park, um parque aberto ao público cercado pelos enormes prédios. É ali também que fica a Catedral de Santa Maria, a igreja católica mais importante da Austrália.
Outra região badalada de Sydney, principalmente a noite, é a Darling Harbour. Um porto para iates, cercado por restaurantes, bares e baladas. Não indico tanto a região para quem está com orçamento baixo. Além disso, a maioria das pessoas que frequentam o local são turistas.
Outras atracões na região da Darling Harbour são:
Se você está procurando um lugar cultural e alternativo em Sydney, então o bairro de Newton precisa estar no seu itinerário! Músicos tocando nas ruas, cafés descolados, parques cheios e uma grande variedade de restaurantes. Newton é um bairro único, sem preconceitos. Quer uma dica? Visite as baladas durante a noite.
Outro bairro pop de Sydney é Surry Hills. Pertinho do centro, o lugar é um paraíso para quem gosta de experimentar novos sabores. São diversos bares e restaurantes servindo pratos únicos!
Alguns comparam o bairro a cidade de Melbourne, por seu estilo mais descolado e europeu. Com um passado marcado pelo crime, prostituição e tráfico de drogas, Surry Hills mudou a sua direção e hoje atrai diversos moradores de classe média / alta.
Um dos meus lugares preferidos no bairro é o Bare Grill. Um bar que serve Hambúrgueres com queijo suíço derretido, de dar água na boca de qualquer um!
Watson’s Bay é um bairro a parte de Sydney. Apesar de próximo, a vida segue em um ritmo diferente no subúrbio, que fica a 27 minutos de ferry da Circular Quay.
A atração principal do local fica por conta da caminhada pela trilha em meio as falésias, passando por faróis e paisagens de tirar o fôlego. O lugar também tem algumas pequenas praias e ótimos pontos para tirar fotos.
Uma das coisas que você precisa fazer em Sydney é visitar Manly. O bairro fica ao norte e pode ser acessado facilmente através do ferry que parte da Circular Quay.
Caminhar pelo The Corso, a avenida que começa logo na saída do porto, onde chega o ferry, e segue até a praia de Manly Beach é um “must do“.
Manly Beach é uma das maiores praias de Sydney, com mais de 4 km de extensão e uma grande faixa de areia.
Quem gosta de surfar, certamente vai curtir a praia. Aliás, quem quiser pode fazer aulas ou ainda alugar uma prancha de surf.
Outra praia famosa é Shelly Beach, uma pequena faixa de areia acessada a partir de uma caminhada em meio aos rochedos, partindo de Manly.
Durante o verão as praias ficam lotadas em Sydney. Em todas elas é possível encontrar churrasqueiras a gás, de uso público e gratuito. É normal as pessoas se reunirem e passarem o dia na areia.
Se você passar pelo menos 5 dias em Sydney, então inclua no seu roteiro um bate e volta até o Parque Nacional Blue Mountains, um dos mais famosos da Austrália.
Partindo da Estação Central, pegue o trem até Katoomba. São duas horas de trem até a cidade, que fica apenas 20 minutos caminhando da entrada do parque.
Outra atração que vale a pena ser conferida é a Eight Pool, uma piscina em formato de oito, formada naturalmente em meio as rochas.
Confira algumas dicas abaixo que vão facilitar esse roteiro em Sydney e tornar a sua visita a maior cidade australiana ainda melhor!
A melhor época para visitar Sydney é certamente durante o início do verão e/ou no final do mesmo. Isso porque as temperaturas estão agradáveis, ainda da para ir a praia e os preços não estão absurdamente altos.
Por estar localizada na mesma linha que o Brasil, a Austrália tem as estações similares. Sydney tem o clima parecido com a cidade de Porto Alegre ao longo do ano, fazendo bastante calor durante os meses de verão (dezembro a fevereiro).
Durante o inverno chove um pouco e o clima frio não permite entrar no mar, contudo, as outras atracões podem ser visitadas da mesma forma. Mas não recomendaria essa época para quem pode planejar a viagem.
Sydney é uma cidade cara e para não terminar com a sua conta bancária, aqui vão algumas dicas para economizar durante o roteiro:
O transporte público de Sydney é muito eficiente e conta com trens, ônibus, bondes elétricos e os ferries. Da para ir em qualquer lugar praticamente da cidade com facilidade e sem gastar muito.
Para saber todos os detalhes, confira o artigo que escrevi sobre o transporte público e como se locomover em Sydney.
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