Comida boa, preços bacanas, boa cerveja, lindas paisagens e bela arquitetura: Esses são alguns dos motivos de porque você deveria viajar para o leste europeu.
A Europa é o lugar que mais recebe turistas no mundo e certamente o sonho da maioria dos viajantes é conhecer o velho continente. Destinos famosos, como Paris na França, e Londres na Inglaterra, estão sempre no roteiro dos viajantes. Contudo, hoje eu quero falar de uma parte que ainda não recebe tantos turistas e de certa forma é pouco conhecida pela maioria dos brasileiros. Estou falando do leste europeu.
Composto por 24 países, entre eles Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria e até parte da Rússia e Turquia, o leste da Europa conquista e surpreende os viajantes que viajam por lá!
Então vem comigo e veja porque você deveria viajar para o leste europeu:
Em tempos onde o dólar e o euro estão batendo recordes frente ao real, continuar viajando para fora do país, sem dúvida, é um desafio. Por isso, a primeira razão de por que você deveria viajar para o leste europeu é certamente os custos de uma viagem nessa parte da Europa.
Entre as razões para o leste ser mais barato, está o menor número de turistas, apesar deste estar aumentando ano após ano, bem como o fato da maioria dos países ainda não adotarem o euro como moeda ou mesmo fazerem parte da União Européia.
Depois de ter viajando por lugares como Londres, Irlanda, Paris, Bruxelas e Amsterdam, o leste da Europa foi uma surpresa e um alívio para o bolso, rs. Para se ter uma ideia, enquanto um quarto compartilhado em um hostel na França não sai por menos de € 40, em Cracóvia, na Polônia, o mesmo nível ou ainda melhor de acomodação, custa € 5, muitas vezes incluindo o café da manhã.
Veja também: Os melhores hostels para ficar em Praga (a partir de € 5).
A comida, que é deliciosa, também tem ótimos preços e por € 5 é possível fazer uma refeição completa em um restaurante. Enquanto que, com esse mesmo valor em Paris, mal daria para pagar um menu médio do McDonald’s.
Igualmente o transporte público é bom e barato. Inclusive para viajar entre países diferentes.
Por fim, não poderia deixar de mencionar os preços para quem gosta da vida noturna. Bares e Baladas quase sempre tem entrada gratuita, com preços baixíssimos nas bebidas, principalmente vodca e cerveja.
Poucos lugares do mundo moderno tem uma história como o leste europeu. Isso porque, a maior parte dos países dessa região ficou sobre o domínio da extinta União Soviética. Sendo que a menos de 30 anos atrás, visitar esses lugares era algo praticamente impossível, assim como, os habitantes locais não tinham contato algum com o lado capitalista. Se você gosta de história, pode conferir um pouco mais sobre esse assunto no site Brasil Escola.
Voltando um pouco mais ao passado, mais precisamente na Segunda Guerra Mundial, tem-se contato direto com a história dos judeus no continente. Visto que, países como a Hungria, República Tcheca e Polônia ficaram sobre domínio nazista na época.
Visitar os campos de concentração, como Auschwitz, que fica próximo de Cracóvia, certamente é uma experiência que pode mudar o nosso jeito de pensar, agir e da necessidade de defendermos os direitos humanos para quaisquer que forem os povos.
Dica: nas principais cidades do leste europeu existem os chamados “Free Walkings Tours“. Essa é uma ótima forma de conhecer mais a fundo sobre a história local. As caminhadas feitas com guias são gratuitas e normalmente tem até 3 horas duração. No final do tour você é convidado a colaborar com algum valor espontaneamente. Normalmente 2 a 5 euros é um valor bom.
Além disso as culturas entre os países são bem distintas, inclusive as línguas. Por exemplo, em uma viagem de Viena para Bratislava, que dura apenas uma hora de ônibus ou carro, você vai se deparar com dois locais totalmente distintos.
Seja pelas mãos de Deus (ou pelo nome que você quiser dar) ou pelas construções feitas pelas mãos do homem, viajar para o leste europeu é certeza de belas paisagens naturais e obras arquitetônicas incríveis.
A começar pelas belezas naturais, temos as mais belas praias na Croácia, onde encontra-se cerca de mil ilhas, a maioria delas ainda inabitadas. Igualmente, na Albânia, país pouco popular ainda, mas de muitas belezas litorâneas e praias de areia branca e água quente.
Para quem não curte praias, os parques nacionais e florestas do leste são fascinantes. Bósnia e Herzegovina guardam surpresas incríveis, como Sutjeska e Una. Já na Eslovênia temos Triglav, que pode ser visitado tanto no inverno para esquiar, quanto no verão para curtir as águas dos lagos transparentes. Na Letônia, o Parque Nacional de Gauja reserva, em meio as suas densas florestas, castelos medievais, falésias e lindos lagos.
Mas assim como as belezas naturais, as construções do leste europeu também merecem destaque. Na República Tcheca, por exemplo, fica o Castelo de Praga, considerado o maior do mundo, bem como, uns dos relógios mais famosos da terra, o Relógio Astronômico de Orloj, que marca às orbitas do sol e da lua, os signos do zodíaco e os meses do ano!
Já na Hungria, encontramos o Parlamento de Budapeste o segundo maior do mundo. Na mesma cidade, ainda temos construções históricas para a sua época, como a Ponte das Correntes e o Castelo de Buda. E por falar em castelos, para quem vai a Cracóvia não pode deixar de visitar o Castelo de Wawel.
Antes de viajar para Europa eu tinha a imagem de que as pessoas eram fechadas e frias. O que em partes é verdade, mas na grande maioria não!
E depois de viajar pelo oeste, eu percebi que as pessoas de Londres, por exemplo, são muito menos amistosas, do que as que vivem em Budapeste e Bratislava.
Além disso, é normal que no inverno, as pessoas estejam mais fechadas, mas também com um frio de -30ºC é difícil manter o bom humor não é mesmo, rs!
Já no verão o sol se põe mais tarde e os parques ficam lotados. É também nessa época que acontecem os festivais, entre eles o Untold, na cidade de Cluj-Napoca na Romênia.
Particularmente achei as pessoas do leste europeu simpáticas, acolhedoras e divertidas, especialmente os mais jovens. Enquanto os mais velhos tem sim um semblante mais sério e sorriem pouco. Mas existe uma razão para isso e entendi o porque a pouco mais de um ano, quando estava conversando com a minha colega de trabalho, que era da Letônia, sobre esse assunto. Ela me falou que no passado, quando os países do leste faziam parte da extinta URSS, sorrir era algo “proibido” pois levantaria suspeitas dos agentes da KGB, antigo serviço secreto russo, de que algo estava errado.
Minha dica se estiver viajando sozinho(a) é ficar em hostels, o melhor lugar para conhecer gente nova.
Veja também: Maneiras de economizar dinheiro em Praga e no leste europeu.
Ao contrário do que muitos pensam, viajar pelo leste europeu é sim seguro e ao passo que você conhecer mais a região, verá que as histórias sobre assassinatos, torturas e sequestros não passam de obra hollywoodiana. Sendo que, os crimes mais comuns, basicamente são roubos de dinheiro e itens de valores, feitos por batedores de carteira. Desse modo, basta seguir os mesmos cuidados que você tem no Brasil e vai estar tudo certo.
Gente bonita, bebida barata e música boa. Falem o que quiser, mas a vida noturna do leste europeu é a melhor!
Entre as melhores opções estão Praga e seus ambientes com pinta de lugares abandonados; Cracóvia com animados Pub Crawls; e Budapeste e seus “ruins bars“, em prédios com jeito de abandonados e decoração vintage.
No site Hypeness tem uma matéria bem legal sobre as baladas do centro e leste europeu.
Quem já viajou para destinos como Amsterdam, Paris ou Londres, sabe da dificuldade para conseguir tirar uma foto sem estar com dezenas de desconhecidos ao lado. Desse modo, uma das vantagens do leste europeu, é que por seus países serem destinos menos procurados, você ainda consegue visitar os locais sem aquela multidão de turistas.
Outra vantagem, é que ainda é possível vivenciar a cultura local, algo que cada vez mais raro em uma viagem.
Os meses de maior movimento no leste europeu são de junho até agosto, pelas temperaturas estarem mais agradáveis.
Em contrapartida, durante o inverno, dezembro até fevereiro, faz muito frio e nevascas são frequentes. Os dias tem poucas horas de sol e as pessoas não saem muito na rua. Apesar de nessa época ser ainda mais barato viajar no leste europeu, é preciso estar consciente, de que o ambiente não é dos mais agradáveis.
Um meio termo, ou seja, primavera e outono é uma boa época para viajar, com a presença um pouco menor de turistas e preços bons, contudo, ainda com temperaturas agradáveis.
Agora que você já sabe porque deveria viajar para o leste europeu, chegou a melhor parte, ou melhor, a mais difícil, escolher para quais países ir. Isso porque, a região é composta por 25 países. Confira quais são e suas capitais:
É claro que os viajantes de plantão vão querer conhecer todos. Portanto se você estiver com tempo e conseguir fazer isso, perfeito!
Todavia, para os mortais que tem apenas um mês ao ano de férias ou até menos, eu fiz um itinerário que pode ajudar na hora de escolher os destinos:
Roteiro de 2-4 semanas pelo leste europeu.
O roteiro acima é prático e pensado para quem está no Brasil, podendo ser adaptado para outros destinos.
Apesar de não possuir trens de alta velocidade e o sistema ferroviária ser bem lento, se comparado ao oeste da Europa, se locomover no leste europeu é super fácil. Além disso, o preço das passagens, especialmente de ônibus é bem mais barato nos países do leste europeu.
Igualmente, as principais cidades da região, como Praga, Cracóvia e Budapeste e Istambul, contam com voos “low cost” vindos dos principais destinos da Europa, como Londres, Paris e Roma. As principais companhias aéreas de baixo custo são: Ryanair, Easyjet, Wizzair, Airbaltic, Lot e Pegasus.
Para encontrar os melhores preços de voos, minha dica é fazer uma busca com o Jetradar, que inclui as companhias aéreas de baixo custo. Skyscanner e Kayak também são boas opções.
E aí já convencido de porque viajar para o leste europeu? Então bora fazer as malas 😀 !
Por último, mas não menos importante, não esqueça de fazer o seu Seguro Viagem, pois se há alguma coisa que pode acabar com sua viagem, é precisar de atendimento médico longe de casa e não ter com quem contar. E enquanto existem diversas segurados por aí, eu recomendo a Word Nomads, uma seguradora séria e que não vai te deixar na mão quando mais precisar, digo isso porque eu já quis economizar alguns reais e quando precisei meu seguro não cobria o procedimento (contei aqui)!
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