Um mochilão no Uruguai passando pela histórica Colônia del Sacramento, a cosmopolita Montevideo, a badalada Punta del Este e o litoral mais hippie do mundo em La Paloma, Cabo Polônio, Barra de Valizas e Punta del Diablo. Um roteiro completo com o que fazer durante 15 dias no país mais liberal e democrático da América do Sul.
Por muito tempo enrolei sobre fazer uma viagem ao Uruguai e apesar de morar perto (sou do Rio Grande do Sul), conheci outros 47 países antes de finalmente colocar meus pés em solo uruguaio.
Pequeno país da América do Sul, entre Argentina e Brasil, o Uruguai é um dos destinos mais acessíveis para nós brasileiros, especialmente para quem mora mais ao sul. Progressista, estável, cultural e seguro. Um destino perfeito para fazer um mochilão!
Nota: Não vou me deter sobre o que fazer em cada lugar, pois já falei separadamente das cidades visitadas em outros posts. Para acessar clique no nome das cidades no início desse artigo, ou ainda navegue pelo menu: América>Uruguai.
Bienvenido ao Uruguai
Há muito o que fazer no Uruguai, mas a maior experiência para os visitantes certamente é o seu estilo de vida: Entre um mate e outro, as horas parecem passar mais lentamente no sul do mundo. Ao meio-dia os comércios fecham e só retomam depois da sesta; Ao final da tarde, os parques ficam lotados e assim a vida segue nesse pequeno país.
Considerado um dos melhores países da América do Sul para se viver, com um grande percentual de habitantes na classe média, o Uruguai tem uma boa qualidade de vida, seu povo é educado, as ruas são limpas e organizadas.
Saindo de Montevideo, onde vive cerca de 50% da população do país, que é de pouco mais de 3 milhões, praticamente não se vê trânsito. Além disso, os índices de segurança são muito bons, apesar de nos últimos anos os terem diminuído, o Uruguai ainda é um país seguro e bom para quem deseja fazer um mochilão.
Mochilão no Uruguai: Planejamento
A ideia inicial era fazer um Mochilão no Uruguai começando na cidade de Chuy, que faz fronteira com a outra Chuí do Brasil e ir do norte para o sul. Contudo, o valor das acomodações estava mais que dobro para a última semana de janeiro, pois o verão é a alta temporada no país.
Refazendo o roteiro do mochilão, inverti os caminhos e decidi iniciar a viagem do lado oposto, ou seja, ir do sul para o norte. Para isso, voei a Buenos Aires, outra cidade que ainda não conhecia e passei 5 dias visitando a capital da Argentina, para então cruzar o Rio da Prata de barco e iniciar a minha viagem em Colonia del Sacramento.
Transporte
Todo o roteiro descrito aqui foi realizado de ônibus, comprando as passagens no caminho. Como é permitido viajar de pé no Uruguai, não há chances de ficar sem passagem. Contudo, sempre que possível, eu comprava os bilhetes um dia antes, assim tinha lugar marcado.
Igualmente, a quantidade de turistas no verão é grande, assim a frequência dos serviços é bem ampla, com linhas de ônibus ligando todas as principais cidades, incluindo as pequenas comunidades litorâneas.
As rodoviárias do Uruguai tem em geral boa infraestrutura e são bem melhores do que as do Brasil. Sempre tem um café, muitas são climatizadas e contam com serviço de informações. A venda de passagens sempre é feita diretamente no guichê das empresas. Nesse caso, é possível que exista mais de uma companhia oferecendo o mesmo serviço. Os preços variam um pouco, mas nada que mude consideravelmente.
As principais empresas do país são:
- COT – Maior empresa entre Colonia del Sacramento e Punta del Este.
- Rutas del Sono – De punta del Este até o Chuy, passando por todas as pequenas comunidades do litoral.
Além dessas existem outras empresas e se você ver no guichê que ela liga o seu local ao destino desejado, é só comprar a passagem.
Como são várias comunidades, principalmente no litoral, é normal que os ônibus façam muitas paradas, inclusive na estrada. Todos os serviços contam com motorista e cobrador.
Hospedagem
Reservei hospedagem com antecedência em todos os lugares e aconselho você a fazer isso também. Mesmo que a maioria dos locais não estivesse lotada, os com melhor custo-benefício certamente estavam.
Além disso, as reservas com antecedência no Booking, permitem cancelamento gratuito. Assim se algo acontecer, você não perde o seu dinheiro.
Gosto de variar entre hospedagem compartilhada e privada, especialmente durante um mochilão, quando estou viajando sozinho.
Leia também: Os 10 melhores hostels para ficar em Montevideo.
Seguro viagem
Não é necessário fazer um seguro para viajar ao Uruguai. Mas eu sempre opto em fazer um quando viajo. Isso porque imprevistos acontecem, especialmente em um mochilão de ônibus. Assim, se por acaso for roubado, ficar doente ou perder meu passaporte, eu sei que posso contar com ajuda.
O valor de um seguro viagem é pequeno e quanto mais dias ficar viajando, menor será o custo diário. Nessa viagem para o Uruguai e Argentina, gastei R$ 450 para 30 dias. Quando estava na Nova Zelândia foram R$ 600 para seis meses, ou seja, praticamente o valor não mudou.
Quanto a companhia, eu sempre indico a World Nomads, pelo simples fato que funciona. Já tive seguros com outras empresas e uma vez precisei retirar um dente siso às pressas na Austrália. O seguro não cobria! Resultado: Duas semanas em casa e AU$ 2000 de custos.
Por isso sempre leia a apólice, veja o que está coberto e o que não esta. Pois o barato pode ser caro depois!
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Dinheiro
Usei o cartão de crédito internacional sempre que foi possível no Uruguai. Temos desconto no IVA (imposto sobre produto) quando não somos residentes. Assim hotéis, restaurantes e lojas em geral, tem um bom desconto, que pode chegar a 21%. Nesse caso compensa inclusive pagar o IOF brasileiro de 6,38%.
Além do cartão de crédito, também é importante ter pesos uruguaios, a moeda local. A minha dica é fazer um saque com o valor máximo permitido, pois é cobrado uma taxa única ao sacar, independente do valor.
Trocar reais por pesos é outra opção, nesse caso deixe para trocar no Uruguai, pois a cotação será melhor.
Não indico pagar em reias, mesmo em lugares que aceitam, a conversão será ruim. Outrossim, o uso de dólares no Uruguai é comum, contudo, teríamos que trocar nossa moeda também, nesse caso eu não acho vantagem.
Alimentação
Não tenho muitos luxos e também cozinho muitas das minhas refeições, por duas razões:
- É mais barato que comer em restaurantes!
- É mais saudável.
Mesmo quando estou viajando, gosto de manter uma alimentação equilibrada, até para não ficar doente durante a viagem. Costumo fazer saladas e comer frutas. Nesse caso é muito provável que o custo das compras no supermercado seja até maior do que ir a um restaurante baratinho ou comer em um fast-food.
A comida no Uruguai é bem cara, o dobro que no Brasil e parecido com a Europa. Portanto, mesmo fazendo um mochilão, separe uns bons pesos para a sua alimentação.
Uma das poucas coisas que é mais barata no Uruguai é o vinho. Da para encontrar boas marcas a partir de R$ 15.
Bares e restaurantes bons são caros. Não espere almoçar ou jantar bem com menos de R$ 100. Já pratos feitos e menus do McDonald’s saem em torno de R$ 30.
Leia também: Os melhores restaurantes vegetarianos e veganos de Montevideo.
Mochilão no Uruguai: Roteiro passo a passo com valores
Colonia del Sacramento
Definido o roteiro, iniciei o mochilão no Uruguai em Colonia del Sacramento. Cheguei na cidade vindo de Buenos Aires com a Buquebus. Avizinhei a tarde e como ficaria duas noites na cidade não tive pressa, já que colônia é uma cidade pequena e da tranquilamente para ser explorada em um único dia.
Me hospedei no hostel El Viajero, um lugar bom, sem muitos luxos, mas limpo e confortável. Duas noites em um quarto compartilhado para quatro pessoas custou R$ 170.
Em Colonia del Sacramento eu também fiz um saque no valor de 3.228,60 pesos uruguaios, dos quais 228,6 foram de taxas. Na câmbio da época isso custou R$ 407.
A passagem de ônibus para Montevideo saiu R$ 55 com a COT e a viagem levou duas horas.
Montevideo
Reservei 4 dias para conhecer Montevideo. Chegando em uma sexta-feira e saindo na segunda. Por três noites me hospedei em um Airbnb perto do Parque Rodó. Isso custou R$ 338.
Em Montevideo andei de Uber uma vez e não usei o transporte público, já que as atrações ficavam próximas (não mais que 30 minutos de caminhada). Paguei R$ 19 por uma corrida de 2 km.
Precisava de algumas roupas, então fiz umas comprinhas na Renner também. Mas esse gasto foi a parte. Não recomendo comprar roupas no Uruguai, pois são mais caras que no Brasil.
A passagem de ônibus de Montevideo para Punta del Este saiu R$ 44 com a Copsa e a viagem demorou duas horas.
Os outros gastos em Montevideo foram com alimentação, mas não vou colocar o valor de cada refeição aqui. No final do artigo eu coloco os valores totais do mochilão no Uruguai.
Leia também: O que fazer em Montevideo em um dia de chuva e as as praias mais lindas de Montevideo.
Punta del Este
Esse é o destino mais caro do Uruguai e já esperava ter um custo mais elevado durante os três dias que iria passar na cidade. Minha acomodação foi o Tas D Viaje Hostel Surf Camp, um lugar bom, perto da rodoviária e que fica na península de Punta del Este. O café da manhã é ótimo, o que já salva dinheiro na primeira refeição do dia. O valor do quarto compartilhado para quatro pessoas por duas noites foi de R$ 270.
Em Punta del Este visitei a Casapueblo, uma atração que fica cerca de 15 km da cidade e portanto não é possível ir caminhando. A ida de ônibus custou R$ 12 e a volta de Uber saiu R$ 75. A entrada para visitar é R$ 45.
De punta del Este segui para La Paloma. A viagem de ônibus durou pouco mais de duas hora e a empresa de ônibus foi a Tur Este. A passagem custou R$ 40.
La Paloma
Meus planos em La Paloma eram de passar apenas uma noite. Fiquei no La Brújula Hostel, um lugar muito bom, que apesar de ficar 2 km da rodoviária vale muito a pena. Se tem um lugar que recomendo ficar nesse mochilão no Uruguai é essa hospedagem.
O valor da diária para um quarto de quatro pessoas foi de R$ 77.
De La Paloma peguei o ônibus para Cabo Polônio. O valor da passagem com a Rutas del Sol foi de R$ 12 e a viagem durou uma hora até a entrada do parque.
Cabo Polônio
Chegando na entrada do Parque Nacional de Cabo Polônio, é necessário comprar um ingresso para os veículos 4×4. Mesmo que você esteja de carro, é necessário deixar no estacionamento, pois a entrada de outros veículos não é permitida. O valor da passagem é de R$ 30 (ida) e a viagem leva cerca de 30 minutos.
As duas mercearias que existem em Cabo Polônio tem preços similares e um pouco mais altos que os supermercados em geral do Uruguai, mas não poderia ser diferente, considerando o isolamento do local.
Fique no hostel Viejo Lobo e o valor para duas noites em um quarto compartilhado para quatro pessoas foi de R$ 207. A acomodação oferecia café, almoço e janta, ao valor de R$ 30 por refeição.
De Cabo Polônio segui para Valizas. É possível ir caminhando pelas dunas, mas como o dia estava feio e chovia muito, decidi pegar o veículo 4×4 e ir até a entrada do parque novamente. Tomei um ônibus para Barra de Valizas com a Rutas del Sol por R$ 10. A viagem levou cerca de 30 minutos.
Barra de Valizas
Em um dos últimos destinos fiquei no Valizas Hostel, um albergue razoável, mas o melhor que encontrei na cidade. O valor para duas noites em um quarto compartilhado de quatro pessoas foi de R$ 191.
De Barra de Valizas a Punta Del Diablo, última cidade do mochilão no Uruguai, fui de Rutas del Sol. A passagem custou R$ 30 e a viagem durou pouco mais de uma hora.
Punta del Diablo
Tinha planos de ficar três dias em Punta del Diablo, mas de última hora acabei mudando de ideia e antecipei a viagem, ficando apenas uma noite na cidade. Iria me hospedar no Mar de Fondo Hostel ao valor de R$ 248 em um quarto compartilhado para quatro pessoas.
Mudei de acomodação pela distância da rodoviária, que fica quase 4 km do centro. Fiquei no Hostel El Nagual, o valor do quarto compartilhado para seis pessoas foi de R$ 64.
De Punta del Diablo segui para o Chuy. A passagem com a Rutas del Sol custou R$ 25 e a viagem durou uma hora.
Chuy para o Chuí
Para chegar ao Brasil peguei um ônibus de Punta del Diablo até o Chuy no Uruguai. Ele parou na rodoviária da cidade, que fica um pouco distante da divisa, mas ele continua a viagem até o centro, duas quadras da avenida que separa os dois países. O ônibus faz uma parada na imigração uruguaia, onde é preciso carimbar a saída do país no passaporte.
Atravessei a pé a rua e no Brasil peguei um ônibus da Planalto até Porto Alegre. Minha dica é comprar a passagem online e para o ônibus que sai durante o dia. Como toda cidade de fronteira, o Chuí tem problemas de violência, especialmente pela questão do tráfego de drogas. Imagina ser liberado algo em um país e atravessar a rua e ser preso, porque desse lado ter uma planta é crime!
Em Porto Alegre segui para a minha cidade em Santa Catarina. Para quem vai pegar um voo, o Aeroporto Salgado Filho é a porta de saída da cidade e pode ser acessado da rodoviária através do Aeromóvel.
Valores do mochilão no Uruguai
Realizei meu mochilão em fevereiro de 2020, então dependendo de quando você estiver vendo esse artigo, os preços terão sofrido reajustes de acordo com a inflação no Uruguai.
Custos | Valores |
Alimentação | R$ 900 |
Hospedagem | R$ 1.501 |
Transporte | R$ 382 |
Seguro viagem | R$ 450 |
Total (sem entradas) | R$ 3.233 |
Notas
- Os custos com entradas em atracões, como no Teatro Solís em Montevideo e Casapueblo em Punta del Este não estão incluídos.
- A chegada em Colonia del Sacramento com a Buquebus saiu R$ 150.
- O ônibus da Planalto para Porto Alegre custou R$ 148.
- Mais da metade das minhas refeições foram realizadas no Airbnb e hostels. Se você comer fora todas as vezes triplique o valor com alimentação. Veja dicas de refeições simples, práticas e baratas para fazer em um hostel.
- Somente em Cabo Polônio a minha acomodação estava lotada, ou seja, com quatro pessoas no quarto. Nos outros lugares tinha uma ou nenhuma pessoa. Isso no mês de fevereiro, alta temporada no Uruguai.
- O seguro viagem foi para o Uruguai e a Argentina.
Mochilão no Uruguai: Minha opinião
Certamente valeu a pena fazer esse mochilão no Uruguai. O país é realmente um lugar muito bom para se viver. Os uruguaios, em sua maioria, são muito educados, as ruas são limpas e a um clima de segurança nas cidades.
Encontrei diversos viajantes, principalmente da Europa no país, e sempre que perguntava porque conhecer o Uruguai, a resposta era quase unânime: “Because it is safe“, ou seja, é seguro!
Os lugares por onde passei tinham em comum a calma do povo uruguaio, mesmo em Montevideo, onde mais da metade da população do país vive, é normal ver as pessoas nos parques depois das 18h tomando mate e conversando.
Nos povoados do litoral, o destaque fica por conta das cidades mais hippies, como Cabo Polônio, um povoado isolado sem energia elétrica, somente acessível com veículos 4×4.
Em relação a valores, o Uruguai é um país caro, mais que o Brasil. Comer fora e dormir em hotéis tem custos similares a países europeus, como Portugal e Espanha. A economia é fortemente influenciada pelo dólar, pois grande parte do que se consome vem de outros países.
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