Roteiro para visitar Roma em 4 dias: O melhor da cidade eterna

Roma é uma das cidades mais visitadas da Europa e quando decidi viajar para a Itália reservei 4 dias, com esse tempo consegui fazer um roteiro bem completo, passando pelos principais pontos turísticos, incluindo o Vaticano.

Não posso negar que visitar Roma em 4 dias é desafiador e requer uma preparação para não deixar nada de fora do roteiro. Afinal, são centenas de lugares para visitar, mas organizando e planejando tudo com antecedência é possível.

Assim para ajudar no planejamento e organização, além do roteiro de 4 dias em Roma, eu também coloquei informações extras sobre:

• Quando viajar a Roma
• Como chegar na cidade saindo dos aeroportos Fiumicino e Ciampino
• Como se locomover e utilizar o transporte público em Roma
• Onde ficar em Roma
• Quanto custa visitar Roma e maneiras de economizar durante o roteiro
• Seguro de viagem para Itália
• E dicas gerais que vão ajudar na hora de organizar a viagem!

Benvenuti a Roma

Montar esse roteiro para visitar Roma em 4 dias é provavelmente um dos maiores desafios que já tive aqui no blog. Afinal, a cidade é um dos lugares mais importantes da história para o mundo ocidental e possui um número muito grande de atrações que merecem uma visita.

Para começar é impossível fazer um roteiro em Roma e não colocar pelo menos uma meia dúzia de museus, já que a Itália é o lar de renomados artistas, entre eles Michelangelo e Leonardo da Vinci, dois grandes gênios do Alto Renascimento.

Aliás, podemos considerar toda a parte antiga da cidade um grande museu a céu aberto. Lugares como o Fórum Romano e o Coliseu, remetem aos tempos do Império Romano.

Outro lugar que não pode ficar de fora de um roteiro em Roma é o Vaticano, a cidade-estado sede da Igreja Católica, considerado o menor país do mundo e onde vive o sumo pontífice.

E não se pode esquecer da culinária italiana, uma das melhores cozinhas do mundo e muito popular aqui no Brasil. As tradicionais pizzas e pastas acompanhadas sempre de um vinho fazem parte da cultura do país.

Roma é inspiradora, fascinante e você deveria visitar a cidade pelo menos uma vez na vida!

Roteiro para visitar Roma em 4 dias: O melhor da cidade eterna

Para ajudar a economizar tempo com deslocamentos, o roteiro está organizado por regiões de Roma. Também lembro que esse itinerário é uma sugestão para você montar o seu, considerando que algumas atrações podem estar fechadas e/ou passando por reformas durante alguns dias do ano. Portanto, é importante verificar antes de viajar e evitar surpresas.

Esse roteiro está separado em cinco partes, sendo as quatro primeiras referentes a cada dia de itinerário e na quinta estão as dicas de planejamento. Você pode ler todo artigo ou clicar nos assuntos que mais lhe interessarem abaixo.

Roteiro para visitar Roma em 4 dias:

Dia 1:Roma Antiga e Bairro Judeu
Dia 2:Centro Histórico
Dia 3:Vaticano e Trastevere
Dia 4:Catacumbas, pirâmides e mercados
Planejamento para um roteiro de 4 dias em Roma

Roteiro em Roma dia 1: Roma Antiga e Bairro Judeu

O roteiro inicia de cara nos cartões postais de Roma, portanto já espere ver milhares de turistas por todos os lados e filas enormes nas bilheterias, que você vai evitar porque comprou os ingressos online seguindo as dicas aqui do blog.

Coliseu de Roma

Com 6 milhões de visitantes ao ano, o Coliseu de Roma é a atração mais visitada da capital italiana. Sua construção remete a quase dois mil anos atrás, no império de Tito. Quando terminado, o momento se tornou o anfiteatro romano, e por mais de 500 anos, foi palco de apresentações e batalhas de gladiadores.

Um dos episódios mais famosos da história do Coliseu, foi durante o Império Romano, quando o mesmo foi utilizado para manter os cidadãos entretidos com apresentações e distribuição de comida, enquanto o governo recolhia praticamente todo o dinheiro, sem entregar nada em troca, deixando as pessoas vivendo em péssimas condições. Esse período atualmente é retratado nos livros de história como a política do “pão e circo“.

Como as filas para visitar o Coliseu, bem como a maioria das atrações de Roma são enormes, minha dica é comprar os ingressos online. Outrossim, para quem tem planos de visitar mais atrações, vale a pena dar uma olha no Roma Pass, que permite a entrada gratuita em um ou dois lugares de sua escolha (dependendo do passe que escolher) e concede descontos nos outros pontos turísticos, bem como acesso ilimitado ao transporte público, incluindo os ônibus de dois andares.

Fórum Romano

O Fórum Romano é onde se passava a vida pública séculos atrás na cidade. Serviu como local de encontros da sociedade e de atividades culturais e terminou sendo esquecido após o fim do império.

Com o passar dos anos, o local acabou sendo soterrado, somente voltando a ser escavado e “descoberto” no século XX.

As ruínas do fórum ficam em ambiente aberto e vale muito a pena explorar o lugar, especialmente para os amantes de história.

Palatino

Juntamente com o Fórum Romano, as construções do monte Palatino estão entre as mais antigas de Roma. Segundo relatos históricos, esse era o local onde moravam os mais abastados da cidade. Fato que ainda hoje pode ser visto, devido as ruínas descobertas de antigos palácios no local.

Piazza Venezia

A Piazza Venezia é uma das praças mais importantes de Roma. Aliás, praças famosas é o que não falta na capital italiana. Importante hub do transporte público, é dali também que partem duas das ruas mais importantes: A Via Del Corso e a Via Dei Fori Imperiali.

Praça del Campidoglio

O design dessa praça foi realizado por ninguém menos do que Michelangelo, a pedido do Papa na época. A Piazza del Campidoglio está voltada para a Basílica de São Pedro, no Vaticano, local do centro político no passado. Ao centro da praça fica uma imponente estátua de Marco Aurélio, feita de bronze.

Mercado Campo de’Fiore

Esse popular mercado público de 1869, funciona todas as manhãs, com frutas e verduras fresquinhas, além de outras especiais e flores. Fica pertinho da Praça Navona. Ao entardecer, o local da espaço a uma animada vida noturna, com bares e restaurantes.

Largo di Torre Argentina

Nesse local ficam ruínas do século III a.C. Mas sua descoberta, ocorreu somente em 1926. Uma das razões por esse local ser muito procurado pelos turistas, é o fato de ali estar os restos do antigo Teatro de Pompeo, onde Júlio César foi assasinado em 44 a.C., com um punhal, durante uma reunião do Senado Romano.

Bairro Judeu

O Bairro Judeu, conhecido como “Ghetto” em Roma, é o local, onde os judeus viveram isoladamente, durante o período de 1550 até 1870, quando a Itália se unificou novamente.

Infelizmente, durante a Segunda Guerra Mundial, os judeus foram mandados para os campos de concentração nazistas, onde, em sua maioria, acabaram sendo mortos. O bairro ainda guarda muitas construções originais e vale a pena dar uma passada e conhecer essa parte, um pouco menos turística de Roma.

Roteiro em Roma dia 2: Centro Histórico

Para o segundo dia a dica é colocar um bom par de tênis, pois o roteiro pelas praças de Roma é longo!

Piazza del Popolo

Traduzindo para o Português, a Praça do Povo, é uma das mais populares de Roma. Dali partem algumas das principais vias de acesso a cidade, como a Via Balbuino, Di Ripetta e del Corso.

O maior destaque da Piazza del Popolo é o obelisco egípcio, com 24 metros de altura, que fica exatamente no centro. Além disso, muitas pessoas visitam a praça por conta das igrejas:

• Santa Maria del Popolo
• Igreja Santa Maria dei Miracoli
• Santa Maria in Montesanto

Para quem desejar tem uma vista panorâmica do local, pode subir as escadas até o Jardins de Pincio.

Galeria Borghese

A Galeria Borghese tem obras de importantes artistas como Bernini, Caravaggio, Leonardo da Vinci, Raffaello e Ticiano. Além disso, o próprio prédio do museu, já é uma atração a parte, um palácio construído do século XVI.

Cripta dos Capuchinhos

Uma atração um tanto “macabra” de Roma. Dentro da Cripta dos Capuchinhos ficam a ossada de cerca de 4.000 padres. Além disso, é possível ver um quadro de Caravaggio, especialmente pintado para a ordem.

Piazza di Spagna

Um local famoso, por servir de cenários de diversos filmes e para o famoso desfile Donne Sotto le Stelle. Igualmente, a fonte Della Barcaccia, criada por Bernini, merece destaque, assim como, os 135 degraus de escada, que levam até a Igreja de Trinità dei Monti.

Fontana di Trevi

Muito provavelmente você já ouviu falar desse lugar. A Fontana di Trevi é considerada a mais bonita de Roma e a maior da cidade, com imponentes 20 metros de largura e 26 de altura.

Uma das lendas mais famosas dessa fonte, é que se você jogar uma moeda, voltara a Roma, se duas, vai encontrar o amor da sua vida em um Italiano ou Italiana, e três, se casara com a pessoa que encontrou. Resumindo: Casamento sempre custa caro!

Se é verdade ou não, eu não sei, contudo, fato é que essa lenda rende muito bem aos cofres públicos, pois são retirados mais de um milhão de euros por ano da fonte.

Panteão de Agripa

Uma das obras mais espetaculares que visitei em Roma. Primeiramente, por sua arquitetura perfeita, onde a altura tem exatamente o diâmetro do prédio (43,3 metros). Segundamente, no centro, fica um óculo, com quase 9 metros de abertura, por onde entram os raios solares, bem como, em dias de chuva, á agua que entra, é perfeitamente escoada para fora.

Piazza Navona

A Piazza Navona é destaque pelo seu clima agradável e bons restaurares e bares em torno, além disso, no local ficam três importantes fontes de Roma:

• Fontana dei Quattro Fiumi – Construída por Bernini
• Fonte del Moro – Criada por Giacomo Della Porta e aperfeiçoada por Bernini
• Fontana del Nettuno – Também criada por Giacomo Della Porta

Castelo de Santo Ângelo

Apesar de não ser tão popular e chamar tanta atenção como outros castelos da Europa, o Castelo de Santo Ângelo tem sua importância histórica para Roma, servido inclusive de morada para os papas, durante os períodos de perseguições. Possui 5 andares e caso você pague a entrada para visitar, não deixe de subir até o terraço, de onde é possível ter uma visão panorâmica da capital da Itália.

Roteiro em Roma dia 3: Vaticano e Trastevere

Uma visita a Roma não é completa sem ir ao Vaticano. Sede da Igreja Católica, a cidade-estado tem diversas atrações, começando pela sua grande praça e imponente Basílica. Existem também diversos museus, que podem ser visitados mediante o pagamento de uma entrada única.

Museus do Vaticano

Os Museus do Vaticano são formados por 54 salas e galerias, formando um dos maiores complexos dedicados a arte no mundo.

O ponto alto da visita aos museus, é a famosa Capela Sistina, que teve seu teto pintado por Michelangelo, a pedido do papa Júlio II. Uma obra magnífica, que mostra bem no centro a pintura mais famosa de todas, a criação de Adão, onde o mesmo quase toca os dedos de Deus. Uma imagem sensacional e indescritível.

Basílica de São Pedro

A famosa Basílica de São Pedro, é o templo mais importante do catolicismo no mundo. Possui uma capacidade para 200 mil pessoas. Sendo este o lugar, onde o papa faz as celebrações mais importantes da igreja. Sua construção início no século XV, terminando somente um século depois.

Bairro de Trastevere

O bairro de Trastevere é um dos mais antigos de Roma. Por lá, você vai encontrar um clima tranquilo e boêmio. Suas ruas pequenas, escondem diversos bares e restaurantes, que servem menus tradicionais italianos. A principal atração do local é a Basílica de Santa Maria de Trastevere, que fica na praça, de mesmo nome.

Esse é um dos melhores lugares para explorar a pé em Roma e conhecer um pouquinho mais da cultura local.

Villa Farnesina

Ainda no bairro Trastevere, fica o palacete Villa Farnesina, construído no século XV. Apesar de não ser uma visita obrigatória de Roma, o lugar tem obras de importantes da época do Renascimento, o que pode interessar aos que gostam de história e artes.

Colina de Gianicolo

Se ainda sobrou tempo, você pode subir até a Colina de Gianicolo, de onde é possível ter uma visão privilegiada de Roma. Com clima fresco e agradável, é uma ótima opção para o final de tarde, especialmente durante o verão.

Roteiro em Roma dia 4: Catacumbas, pirâmides e mercados

As atrações do quarto e último dia do roteiro são as mais espalhadas e você vai precisar de transporte para se deslocar.

Pirâmide de Céstio

Você sabia que existe uma pirâmide em Roma? Pois é, esse monumento foi construído a Porta de São Paulo e ao Cemitério Prometeste, há mais de 2000 anos atrás.

Cemitério para não católicos

Ao lado da Pirâmide de Césio, fica um curioso cemitério, feito para os “não católicos” de Roma. O local, também conhecido como Cemitério Protestante, foi construído para todos aqueles que não seguiam a religião católica na cidade. Além disso, pessoas que cometiam suicídio também eram sepultadas ali.

Mercado Público Testaccio

Se você gosta de produtos locais e quer visitar um local menos turístico em Roma, então não deixe de conferir o Mercado Público de Testaccio. Por ali, se vende de tudo: roupas, sapatos, artigos domésticos e principalmente – comida!

É uma ótima forma de comer em Roma, em um local onde os locais frequentam. Além disso, os preços são muito menores do que em lugares turísticos.

Parque Savello

Também conhecido como Jardim das Laranjeiras, esse parque é um dos pontos mais românticos de Roma. Além disso, lá do alto é possível ter uma visão privilegiada da Basílica de São Pedro. Um ótimo lugar para visitar no final de tarde, durante o pôr do sol.

Circus Maximus

O Circus Maximus foi a maior arena de entretenimento durante o Império Romano. Em seu auge, acomodava cerca de 150.000 pessoas. O principal show, eram as corridas de bigas, um dos esportes mais populares da época. Atualmente, o local foi transformado em um parque público.

Catacumbas de Roma

Utilizadas para o sepultamento dos cidadãos pagãos, cristãos e judeus de Roma, durante os séculos II e V, as Catacumbas são uma das melhores atracões da cidade. Ao todo são mais de 60 sítios, contudo, somente 5 estão abertos a visitação, são eles:

• Catacumbas de São Sebastião
• São Calixto
• Catacumbas de Priscila
• Santa Inês
• Catacumbas de Domitila

Essa é um dos lugares mais distantes do itinerário para visitar em Roma. Isso porque na época em que as catacumbas foram construídas, o governo não permitiu que as mesmas ficassem na parte interior das muralhas, assim foi escolhida uma área longe do centro.

Planejamento para um roteiro de 4 dias em Roma

Para conseguir visitar todas os lugares mencionados em 4 dias é fundamental planejar o roteiro e organizar os horários de chegada e partida. Dependendo do seu tempo, é possível esticar para até 6 dias esse itinerário e ainda ter o que fazer em Roma.

Como chegar em Roma

Embora o ditado diga que “Todos os caminhos levam a Roma“, a forma mais comum para chegar na cidade eterna é de avião, ou ainda, trem, caso já esteja na Europa.

Saindo do Brasil, a companhia aérea Alitalia faz voos diretos de São Paulo e do Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto Fiumicino.

Além disso, várias companhias aéreas “low cost” européias, entre elas a Ryanair, fazem voos regulares com destino aos Aeroportos de Roma Fiumicino e Ciampino.

Para quem chega de trem, a estação principal é Roma Termini.

Melhor época para fazer um roteiro em Roma

Roma pode ser visitada o ano inteiro e diferente de Londres e Paris, por exemplo, a cidade não tem temperaturas negativas no inverno.

Verão (junho-agosto)

O verão é a temporada mais movimentada de Roma. Isso porque, além do calor, de quase 30ºC, é a época das férias escolares na Europa e América do Norte. Viajar nessa estação é sinônimo de ruas e atrações ainda mais lotadas e preços altos, por isso, minha dica é evitar ir nesses meses.

Outono (setembro – novembro)

Com o fim do verão, as temperaturas começam a cair, contudo, o clima ainda está agradável e o número de turistas é menor – mas não muito! Essa é uma das melhores estações para quem quer evitar o frio intenso, como também pagar menos nas passagens, acomodação e outros serviços.

Inverno (dezembro – fevereiro)

Época mais fria de Roma, onde as temperaturas podem chegar aos 5ºC. Foi nesse período que visitei a cidade. O número de turistas é menor e os preços mais baixos. Apesar do clima ameno, da para explorar a cidade tranquilamente. O ponto negativo, talvez seja o tempo mais instável, com garoas mais frequentes e o céu cinza durante boa parte do dia.

Primavera (março – maio)

Com a chegada da primavera, as temperaturas voltam a subir e o sol passa a aparecer mais frequentemente, os dias também tem uma duração maior, assim da para aproveitar melhor.

Onde ficar em Roma

Como a cidade é bem grande, podem surgir duvidas na hora de escolher um lugar para ficar em Roma. Para ajudar, abaixo está uma lista com as melhores regiões para se hospedar em Roma.

• Castro Pretorio e Esquilino – Esses são os bairros onde ficam as acomodações mais baratas de Roma. É uma ótima opção para quem estiver procurando ficar em albergues. Uma das vantagens de ficar por aqui é a localização, bem próxima da Estação Central Termini. Quando visitei a cidade, fiquei hospedado nessa região, no Alessandro Palace Hostel & Bar, hostel bem divertido e com ótimo atendimento. Veja mais lugares para se hospedar perto da Estação Termini.
• Trevi, Pigna e Parione – Esses são os bairros onde estão localizadas a maioria das atrações de Roma, como o Coliseu e o Fórum Romano. Hospedando-se por aqui, você não vai precisar se preocupar com o transporte público. Confira todas as acomodações em Trevi.
• Campo Marzio e Lodovisi – Nesses bairros estão a maior parte dos hotéis 5 estrelas de Roma, portanto, é também o mais caro para se hospedar.
• Monti, Celio e Trastevere – Onde Roma é mais Roma. Esses são bairros mais residências e bem antigos da cidade. Vale muito a pena se hospedar por aqui se estiver procurando viver uma experiência mais local. Veja opções de acomodação nessa região.
• Prati – Esse é o bairro que fica mais próximo do Vaticano. Não acho tão interessante, porque os preços não são tão bons e você vai ter que pegar o metrô ou caminhar para chegar aos outros pontos turísticos. Confira onde ficar no Vaticano Prati.

Airbnb em Roma

Muitas pessoas alugam suas casas particulares em Roma e a maneira mais fácil e segura de encontrar um lugar para ficar é utilizando o Airbnb. Sempre que vou pesquisar um lugar para ficar, dou uma conferida no site antes e muitas vezes termino encontrando o melhor preço.

Como se locomover durante esse roteiro em Roma

A rede de transportes públicos de Roma é bem completa, contudo, a maioria das atrações são próximas umas das outras. Além disso, a cidade é um verdadeiro “museu ao ar livre“, dessa forma, explorar a pé é o melhor jeito de conhecer a capital italiana. Mesmo assim, se precisar se locomover em Roma, você pode contar com metrô, trens regionais, ônibus e bondes. Confira mais detalhes abaixo sobre cada um.

Principais meios para se locomover em Roma

• Metrô – Apesar de contar com apenas três linhas (A, B e C), o metrô é o principal meio de transportes para os turistas, isso porque circula na região mais antiga e onde se concentram a maioria das atrações.
• Ônibus – Os ônibus são o meio principal de transporte público em Roma. Eles chegam a praticamente qualquer lugar da cidade. Contudo, costumam atrasar bastante, porque o trânsito da Capital da Itália é um tanto “caótico“. Minha dica é utilizar o Google Maps para conseguir verificar os horários e ter paciência na hora de esperar nas paradas. Durante a noite, a linha de ônibus noturnos (N) é a opção mais barata para se deslocar pela cidade, já que todos os outros transportes não estão funcionando.
• Trem – Uma malha de trens regionais serve a cidade. A principal estação é a Termini. Essa é uma ótima opção para chegar aos subúrbios mais distantes (Lido, Viterbo e Giardinetti), assim como ao aeroporto Fiumicino (Leonardo Express).
• Bonde – Com exceção da linha 8, que conecta Trastevere com Largo di Torre Argentina, os outros serviços não são úteis para os turistas, pois servem os subúrbios da cidade.
• Táxi e Uber – Minha dica é evitar os taxis de Roma, pois muitas vezes os motoristas cobram tarifas extras e coisas “absurdas” dos passageiros. Se precisar de um carro, opte pelo Uber. Utilizando o código anselmoj34ui você ganha a próxima viagem.

Quanto custa visitar Roma

Roma não é tão cara quanto Amsterdam, Londres ou Paris. Todavia, não podemos dizer que é barata também. É claro, que falar quanto custa visitar a cidade, é um tanto quanto imprudente da minha parte, pois isso depende muito do estilo de cada viajante. Para ter uma ideia, confira os preços médios abaixo de alguns itens básicos:

• Almoço ou jantar em um restaurante: € 30+
• Café: € 1 (em pé); € 3 (sentado na mesa)
• Pizza: € 10+
• Lanche de rua: € 3+
• Supermercado com ítens básicos para uma semana: € 40+
• Diária de um Hostel: € 15+
• Diária de um hotel para duas pessoas: € 40+
• Bilhete de ônibus individual: € 1,50
• Cerveja ou vinho em restaurante ou bar: € 4+

Orçamento diário de gastos: € 40 / R$ 250 – Considerando que você cozinhe a maioria das suas refeições, beba e coma pouco fora, fique em hostels e utilize o transporte público. Todavia, para quem for se hospedar em hotéis, comer fora e utilizar taxis, esse valor vai aumentar consideravelmente.

Maneiras de economizar durante um roteiro em Roma

Acomodação

O mais importante para economizar com acomodação em Roma, é reservar com antecedência. Dessa forma, além de conseguir bons preços, você também obtém os melhores hostels e hotéis, especialmente na alta temporada, quando a procura é muito alta e todos os lugares costumam ficar lotados. Meus sites favoritos para reservar hospedagem são o Booking (todo tipo de hospedagem) e o HostelWorld (somente para albergues).

Alimentação

A melhor maneira de economizar com alimentação é comprar a sua comida no supermercado e cozinhar. Nesse caso, é preciso que você esteja hospedado em algum lugar que oferece acesso a cozinha. Normalmente em hostels e Airbnb.

Além disso, comer na rua e pedir para levar é uma opção barata em Roma. Um pedaço de pizza, por exemplo, sai a partir de 3 euros. Nos supermercados, também é possível encontrar comidas prontas, com preços mais acessíveis.

Para beber, minha dica, já que está na Itália, é tomar um vinho, pois além de ser uma ótima bebida, os preços são muito bons.

Por último, não compre água, as fontes e bebedouros na rua tem água potável e de graça. No aplicativo de viagem Maps.me elas estão representadas por uma gota.

Veja também: Simples, práticas e baratas refeições para fazer em um hostel.

Transporte

Como já mencionei nesse artigo, Roma é uma cidade para se descobrir a pé. Explorar as pequenas ruas e descobrir novos monumentos, igrejas e edifícios históricos, é um “must do” do lugar.

Mas se por algum motivo, você não possa se locomover caminhando, pode optar por comprar um passe do transporte público, de uso ilimitado. Custa 6 euros por dia, 18 euros para três dias ou ainda 24 euros para uma semana.

Seguro de Viagem para viajar a Itália

É obrigatório ter um seguro de viagem para visitar a Itália, assim como qualquer país que faz parte do Acordo de Schengen, onde a cobertura mínima deve ser de € 30.000.

Essa cobertura é garantida pela maioria dos seguros, contudo, é bom ficar esperto, porque nem todas as companhias são iguais. Por isso, na hora de contratar o seu, sempre confira o que está ou não coberto e leia com atenção todos os detalhes da apólice. Afinal, isso é para a sua segurança, pois imprevistos acontecem. Podemos ficar doentes, perder voos ou ter nossas malas extraviadas.

Eu recomendo e uso o seguro de viagens da World Nomads. Na minha opinião, um dos melhores do mercado, por um preço justo. Se quiser, pode fazer uma cotação abaixo, sem compromisso.

Passaporte, visto e Imigração na Itália

Brasileiros não precisam de visto para viajar a Itália, desde que o passaporte tenha validade mínima de seis meses, até a data pretendida de saída e a finalidade da viagem seja turismo. O prazo máximo para permanecer no país é de 90 dias.

A imigração na Itália costuma ser tranquila. Apesar de existirem alguns relatos “cabulosos” na internet, a maior parte dos turistas brasileiros, entram sem nenhum problema no país. Minha dica, para evitar qualquer contratempo, é ter os seguintes documentos em mãos:

• Comprovante de reserva e endereço de onde for ficar, no período em que estiver no país;
• Apólice do seguro de viagem;
• Comprovar que possui recursos financeiros no período em que estiver na Itália. Sendo que não existe um valor prefixado. Minha dica é possuir uma quantia em dinheiro e dois cartões de crédito/débito;
• Passagem de saída do país.

Nota: Visto que a Itália faz parte do Acordo de Schengen, que tem livre fronteira entre as nações participantes, caso você já esteja viajando pelos países que fazem parte da União Européia, este prazo de 90 dias já estará contando, desde do momento em que chegou ao continente. Dessa forma, lembro que é necessário ter cuidado, para não passar do prazo, pois isso pode gerar além de multa, deportação e banimento de todos os países Europa.

Língua, moeda, eletricidade/tomadas e telefones úteis

A língua oficial do país é o italiano, contudo, a maioria das pessoas em Roma fala inglês. Por ser um idioma de origem latina, assim como o português, é bem provável que você compreenda muitas palavras.

A moeda utilizada na Itália é o Euro e a sua cotação costuma variar entre R$4 e R$5. Você encontra ATM’s para fazer saques no aeroporto, mercados e lojas, além é claro, dos bancos. Cartões de crédito/débito são aceitos na maioria dos lugares.

A voltagem na Itália é 220V, e as tomadas possuem dois ou três pinos redondos em paralelo. Equipamentos brasileiros podem ser plugados na maioria dos adaptadores, com exceção dos eletrônicos com o terceiro pino. Na Loja do Viajante, aqui do blog, você encontra adaptadores universais de tomadas e outros itens para a sua viagem.

Em caso de emergência o número é 112 para polícia, 113 bombeiros e 118 ambulâncias. O número da embaixada do Brasil em Roma é +39 06 6889 66270.

Por último, mas não menos importante, não esqueça de fazer o seu Seguro Viagem, pois se há alguma coisa que pode acabar com sua viagem, é precisar de atendimento médico longe de casa e não ter com quem contar. E enquanto existem diversas segurados por aí, eu recomendo a Word Nomads, uma seguradora séria e que não vai te deixar na mão quando mais precisar, digo isso porque eu já quis economizar alguns reais e quando precisei meu seguro não cobria o procedimento (contei aqui)!

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Para planejar sua viagem

Aqui no blog sempre indicamos planejar a viagem com antecedência, pois além de economizar reservando antes, você também consegue os melhores lugares para ficar no seu destino. Além do mais, já se foi o tempo em que era preciso ligar para reservar um hotel ou mesmo esperar para chegar no destino para alugar um carro. Atualmente temos uma infinidade de ferramentas online, que permitem o planejamento da viagem de maneira fácil, rápida e segura!

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